Um dos quatro seguranças detidos na operação policial que ocorreu na madrugada de domingo em locais de diversão noturna em Lisboa ficou em prisão preventiva, enquanto os restantes estão sujeitos a apresentações às autoridades.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve sete pessoas durante a operação que foi encetada nas zonas do Cais do Sodré, Bairro Alto e Rua Cintura do Porto de Lisboa, envolvendo ações de fiscalização e buscas não domiciliárias.
O segurança que está em preventiva é suspeito de quatro crimes de roubo, seis crimes de ofensas qualificadas à integridade física e um de violação, adiantou o comissário Artur Serafim, da PSP de Lisboa, à agência Lusa.
Já dois dos seguranças também detidos ficaram sujeitos a apresentações trissemanais e proibidos de exercer funções de segurança privada, ao passo que um outro segurança ficou sujeito à medida de coação de apresentações semanais.
De acordo com o comunicado da PSP divulgado no domingo, na operação – que decorreu das 23h30 de sábado às 03h00 de domingo – foram detidos sete homens, cinco dos quais através de mandados de detenção, por se encontrarem indiciados de crimes de ofensas à integridade física qualificadas, roubos e posse de armas proibidas.
Os restantes dois foram detidos em flagrante delito por posse de produto estupefaciente e posse de arma ilegal.
Na mesma operação também foram apreendidas três soqueiras, uma pistola 6.35 mm e 27 munições, quatro bastões extensíveis, vários bastões artesanais e 12 doses individuais de haxixe.
A PSP também encerrou quatro estabelecimentos de diversão noturna e elaborou diversos autos de contraordenação referentes à atividade dos estabelecimentos e oito no âmbito da atividade da segurança privada.
Para proceder a esta operação, foram precisas várias equipas de diversas valências da polícia de segurança: Investigação Criminal, Equipas de Intervenção Rápida, Equipas de Prevenção e Reação Imediata, Trânsito, Segurança Privada e Fiscalização, bem como a Unidade Especial de Polícia.
No entanto, também contou com a presença de magistrado judicial e com a colaboração da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
Estas ações têm como objetivo prevenir e combater contra a criminalidade violenta e grave nas zonas de diversão noturna na capital.