Carlos Moedas defende “fiscalização forte” da circulação automóvel em vez da redução dos limites de velocidade

Carlos Moedas defende “fiscalização forte” da circulação automóvel em vez da redução dos limites de velocidade


Na reunião da assembleia municipal, onde foi apreciado o trabalho efetuado pelo executivo camarário nos últimos dois meses, o presidente da Câmara de Lisboa foi questionado pelo deputado independente Miguel Graça (eleito pela coligação PS/Livre) sobre a proposta do Livre que impõe mudanças no trânsito, nomeadamente a redução dos limites de velocidade.


O presidente da Câmara de Lisboa disse que a circulação automóvel deve ser alvo de “uma fiscalização forte” ao cumprimento das velocidades em vez de ser efetuada a redução dos limites em 10 quilómetros por hora (km/h).

"Seria muito mais importante ter uma fiscalização forte em relação às velocidades do que propriamente baixar certas velocidades", defendeu Carlos Moedas (PSD), esta terça-feira, ao sustentar que a redução em 10 km/h não resolve a questão do incumprimento por parte dos automobilistas.

Na reunião da assembleia municipal, onde foi apreciado o trabalho efetuado pelo executivo camarário nos últimos dois meses, Carlos Moedas foi questionado pelo deputado independente Miguel Graça (eleito pela coligação PS/Livre) sobre a proposta do Livre que impõe mudanças no trânsito, nomeadamente a redução dos limites de velocidade.

A esta pergunta, Moedas disse que a iniciativa vai ser alvo de consulta pública, uma vez que, para o presidente, é preciso “ouvir as pessoas”. A decisão será tomada após consulta pública, reiterou.

Miguel Graça acusou assim a liderança do PSD/CDS-PP na Câmara de Lisboa de "falta de planeamento", sobretudo no setor da mobilidade, ao considerar que a medida de transportes públicos gratuitos para residentes menores de 23 anos e maiores de 65 anos "não é uma estratégia de mobilidade".

O social-democrata não aceitou as críticas: "Não é verdade que não fizemos nada […]. Quantas cidades oferecem transportes públicos? Quantas? Diga-me quantas?".

Sobre o trabalho do executivo executado nos meses de abril e maio, Carlos Moedas destacou como boas iniciativas a escolha de Lisboa para a missão da União Europeia de 100 cidades neutras no clima e inteligentes até 2030, o apoio aos refugiados da Ucrânia e o "sucesso e segurança" das festas populares de Santo António, que sofreram uma interrupção de dois anos devido à pandemia de covid-19.