Monkeypox. DGS admite vacina para conter cadeias de transmissão

Monkeypox. DGS admite vacina para conter cadeias de transmissão


Os casos de infeção resgistados em Portugal, disse Graça Freitas, “não têm apresentado gravidade”, fazendo com que o país não tenha adotado “uma estratégia agressiva de vacinação”.


Graça Freitas adimitiu esta quarta-feira que venha a ser administrada uma vacina contra a varíola humana para "conter cadeias de transmissão" do vírus Monkeypox, mas "sempre medido o risco e o benefício" de usar as vacinas.

"Vamos acompanhando a situação, vamos vendo a gravidade dos casos e vamos sempre medindo o risco e o benefício de utilizar estas vacinas, sempre com abertura suficiente. Se for necessário usaremos esta estratégia para tentar conter cadeias de transmissão", explicou a diretora-geral da Saúde, em conferência de imprensa. 

A responsável, ao ser questionada sobre o surto de Monkeypox em Portugal, disse que a DGS tem estado "a trabalhar de muito perto com o Infarmed e com a comissão técnica de vacinação".

"Existe licenciada uma vacina atenuada contra a varíola humana que nos EUA está autorizada para ser usada em determinadas circunstâncias em relação à infeção humana pelo vírus Monkeypox e nós estamos a equacionar a utilização dessa vacina em Portugal sempre de acordo de acordo com o principio de ver o risco e o beneficio", frisou. Os casos de infeção resgistados em Portugal, disse ainda, "não têm apresentado gravidade",fazendo com que o país não tenha adotado "uma estratégia agressiva de vacinação".

Em Portugal, já são 191 casos confirmados do Monkeypox, sendo a maioria em em Lisboa e Vale do Tejo.