Realizadas buscas em casas de Manuel Pinho

Realizadas buscas em casas de Manuel Pinho


Manuel Pinho foi constituído arguido no âmbito do caso EDP no verão de 2017, por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais, num processo relacionado com dinheiro proveniente do Grupo Espírito Santo. 


O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) realizou na manhã desta quarta-feira sete buscas domiciliárias em apartamentos em Lisboa, no âmbito do processo EDP/CMEC, adiantou aquele departamento em comunicado.

Estas casas pertencem ao antigo ministro da Economia Manuel Pinho, avança a SIC Notícias, que está envolvido no caso EDP, no qual foi constituído arguido por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais.

O ex-ministro encontra-se em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, apesar de a defesa pedir para que seja suspensa a obrigação de permanecer em casa. No dia 11 de maio, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido de 'habeas corpus' da defesa do ex-ministro por "falta de fundamento" e definiu como medida de coação do ex-ministro de José Sócrates a obrigação de permanecer na habitaçã com vigilância eletrónica.

Ricardo Sá Fernandes, advogado de Manuel Pinho, considerou na altura que se tratava de uma decisão ilegal e de um "erro grosseiro" da justiça. 

"Existe uma situação de abuso de poder e por isso está preenchido o requisito de erro grosseiro. Manuel Pinho está em prisão domiciliária e a Relação reconheceu que a prisão é ilegal, não há dúvida nenhuma. Não estamos a discutir se é culpado ou inocente, isso será visto no momento próprio. O que está em causa é que está a ser privado da sua liberdade de forma ilegal", afirmou Sá Fernandes. 

Manuel Pinho foi constituído arguido no âmbito do caso EDP no verão de 2017, por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais, num processo relacionado com dinheiro proveniente do Grupo Espírito Santo.