Clube dos Pensadores convida André Ventura para sessão sobre novos partidos

Clube dos Pensadores convida André Ventura para sessão sobre novos partidos


Joaquim Jorge lembra que Chega “nas últimas eleições teve um resultado que fez pensar muitos portugueses”.


O fundador do Clube dos Pensadores, o biólogo Joaquim Jorge, convidou o líder do partido Chega, André Ventura, para participar numa sessão sobre o aparecimento de novos partidos.

O evento do Clube dos Pensadores, que decorrerá no dia 30 de maio (segunda-feira), pelas 21h30, no Hotel Holiday Inn Porto-Gaia.

Joaquim Jorge justificou o convite a Ventura, pois “nas últimas eleições teve um resultado que fez pensar muitos portugueses”.

“O Chega, com todas as vicissitudes na sua formação, foi aceite pelo Tribunal Constitucional, em que consta o seu programa. Ao estarem, constantemente, a criticar e a colocar ao ostracismo o Chega só lhe estão a dar votos. Se, o Chega é um partido legal em Portugal, quem não concorda que, o combata com ideias e propostas”, afirmou o fundador do Clube dos Pensadores, garantindo que o convite a André Ventura passa por “perceber por que é que ele [Chega] existe e cada vez tem mais seguidores e procurem combatê-lo no quadro democrático”.

Joaquim Jorge sublinhou ainda que "a Constituição da República no seu artigo 46.º é clara: ‘não são consentidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares fora do Estado ou das Forças Armadas, nem organizações que perfilhem a ideologia fascista’. O Chega é um partido legalizado, não é um partido fascista, neste caso, deixemo-nos de lamentações e lamúrias.”

Para o fundador do Clube dos Pensadores é necessário debater o aparecimento de novos partidos, que é o caso do Chega, resultante de uma necessidade de mudança política e institucional profundas. “Há muitos portugueses que querem romper com esta polarização política e mediática entre PS e PSD. Outros refugiam-se no PS para terem segurança e subsídios, assim, a vida política está a ficar “socialistizada”. Para qualquer lado que se olhe está lá um socialista, um familiar ou um amigo”, disse