Sindicato e operadores renovam pela quinta vez acordo de trabalho no Porto de Leixões

Sindicato e operadores renovam pela quinta vez acordo de trabalho no Porto de Leixões


Para a comunidade portuária, o acordo é visto como um “sinal muito positivo para os planos de investimento” que têm sido perspetivados para uma infraestrutura que “muitas vezes tem sido utilizada para colmatar as falhas no Porto de Lisboa”.


O Sindicato de Estivadores de Leixões (SECTPDL) e a Associação de Operadores de Leixões (AOPPDL) avançaram com a renovação do acordo de trabalho no Porto de Leixões. Este é o quinto acordo assinado entre as duas partes em dez anos e que permite ao Porto de Leixões “responder à crescente concorrência dos portos da Galiza”.

De acordo com um comunicado da AOPPDL ao qual o i teve acesso, este quinto acordo é essencial para que o Porto de Leixões “continue a ser o maior porto (em movimentação de carga) do norte da península ibérica”, dando resposta à concorrência espanhola.

Segundo João Manuel Valença, da associação dos operadores, “o setor portuário tem as mesmas necessidades de modernização e inovação de qualquer outro setor da economia que tem de concorrer internacionalmente”, sendo que é “uma das principais referências de eficiência do setor na Europa”.

Para a comunidade portuária, o acordo é visto como um “sinal muito positivo para os planos de investimento” que têm sido perspetivados para uma infraestrutura que “muitas vezes tem sido utilizada para colmatar as falhas no Porto de Lisboa”.

A paz social é um dos ingredientes que produz o sucesso do Porto de Leixões. Para Aristides Peixoto, do SECTPDL, o acordo significa um sentido de “disponibilidade dos parceiros sociais para encontrarem soluções positivas de ajustar o trabalho portuário às exigências operacionais de modernização do Porto de Leixões”.