Quem paga o gasóleo do Costa é o Estado


 A verdade é que se Costa, como devia ter feito e prometeu que faria, tivesse reduzido o peso dos impostos por litro de combustível, ele continuaria caro mas certamente muito mais barato do que está.


Tal como era de esperar, os efeitos da invasão da Rússia à Ucrânia já se começam a fazer sentir no momento dos portugueses abastecerem as suas viaturas.

Mas em bom rigor, não deixa de ser igualmente verdade que os constantes aumentos dos combustíveis já se vinham sentindo, muito tempo antes deste problema começar.

Portanto, se até certo ponto o Governo não tem culpa das consequências deste conflito, essa circunstância não serve de desculpa para tudo. A verdade é que se Costa, como devia ter feito e prometeu que faria, tivesse reduzido o peso dos impostos por litro de combustível, ele continuaria caro mas certamente muito mais barato do que está.

Nesta medida, é chegado o momento do Governo parar com esta loucura que representa um verdadeiro esbulho a todos nós.

De nada vale esta conversa meia apatetada dos Autovouchers ou de uma redução semanal do ISP em linha com o aumento fiscal que vier a ser apurado em sede de IVA.

No primeiro caso porque os Autovouchers, pela complicação que representa a sua utilização, não vão chegar a quase ninguém. No segundo caso porque indexar uma descida do ISP ao aumento da receita do IVA não resolve problema nenhum.

O preço por litro de combustível continuará sempre altíssimo e com tendência para subir. Não resolve nada. Não altera nada. Não assegura coisa nenhuma. Não viabiliza a liquidez dos privados e das empresas.

Costa andou meses a fazer ouvidos de mercadores aos alertas que lhe iam sendo feitos. E, agora, parece querer continuar sem grande vontade de resolver o problema que ele próprio, inicialmente, criou.

Bem sei que um primeiro-ministro como não paga o combustível dos carros em que anda, não sabe qual é a sensação de gastar uma fortuna por uns míseros litros de gasóleo ou gasolina. E mesmo que o faça, dói-lhe menos que a nós porque ganha de ordenado aquilo que muito pouca gente ganha.

Mas talvez seja altura de descer à terra. Descer à terra e fazer alguma coisa verdadeiramente bem feita. 

Presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do Chega
Escreve à sexta-feira

Quem paga o gasóleo do Costa é o Estado


 A verdade é que se Costa, como devia ter feito e prometeu que faria, tivesse reduzido o peso dos impostos por litro de combustível, ele continuaria caro mas certamente muito mais barato do que está.


Tal como era de esperar, os efeitos da invasão da Rússia à Ucrânia já se começam a fazer sentir no momento dos portugueses abastecerem as suas viaturas.

Mas em bom rigor, não deixa de ser igualmente verdade que os constantes aumentos dos combustíveis já se vinham sentindo, muito tempo antes deste problema começar.

Portanto, se até certo ponto o Governo não tem culpa das consequências deste conflito, essa circunstância não serve de desculpa para tudo. A verdade é que se Costa, como devia ter feito e prometeu que faria, tivesse reduzido o peso dos impostos por litro de combustível, ele continuaria caro mas certamente muito mais barato do que está.

Nesta medida, é chegado o momento do Governo parar com esta loucura que representa um verdadeiro esbulho a todos nós.

De nada vale esta conversa meia apatetada dos Autovouchers ou de uma redução semanal do ISP em linha com o aumento fiscal que vier a ser apurado em sede de IVA.

No primeiro caso porque os Autovouchers, pela complicação que representa a sua utilização, não vão chegar a quase ninguém. No segundo caso porque indexar uma descida do ISP ao aumento da receita do IVA não resolve problema nenhum.

O preço por litro de combustível continuará sempre altíssimo e com tendência para subir. Não resolve nada. Não altera nada. Não assegura coisa nenhuma. Não viabiliza a liquidez dos privados e das empresas.

Costa andou meses a fazer ouvidos de mercadores aos alertas que lhe iam sendo feitos. E, agora, parece querer continuar sem grande vontade de resolver o problema que ele próprio, inicialmente, criou.

Bem sei que um primeiro-ministro como não paga o combustível dos carros em que anda, não sabe qual é a sensação de gastar uma fortuna por uns míseros litros de gasóleo ou gasolina. E mesmo que o faça, dói-lhe menos que a nós porque ganha de ordenado aquilo que muito pouca gente ganha.

Mas talvez seja altura de descer à terra. Descer à terra e fazer alguma coisa verdadeiramente bem feita. 

Presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do Chega
Escreve à sexta-feira