JS, JSD, JP, IL, Livre e PAN convocam manifestação “pela paz” e contra a invasão russa

JS, JSD, JP, IL, Livre e PAN convocam manifestação “pela paz” e contra a invasão russa


A manifestação “pela paz e contra a invasão russa da Ucrânia” realiza-se no próximo domingo, em Lisboa.


JS, JSD, JP, Iniciativa Liberal, Livre e PAN convocaram uma manifestação "em profunda condenação da invasão militar" russa à Ucrânia, marcada para o próximo domingo, dia 27 de fevereiro, pelas 15h, em frente à Embaixada da Federação Russa, em Lisboa.

Em comunicado, os partidos e as juventudes partidárias apelam "a uma resolução multilateral e pacífica deste conflito que respeite a soberania dos povos e dos Estados", repudiando "a guerra e a invasão russa da Ucrânia, assim como as repetidas provocações e as ameaças de retaliação do Presidente Russo, Vladimir Putin, e do seu aliado bielorrusso Alexander Lukashenko", acrescentam.

"A Ucrânia é um Estado livre, soberano e independente. A invasão em curso por parte da Rússia é um ato ilegal, ilegítimo e imoral. A soberania e a integridade territorial dos Estados é inviolável, devendo ser preservada e protegida, nos termos do direito internacional. Está sob ameaça não só a segurança de todos os ucranianos, como também a soberania e integridade territorial da Ucrânia e a vontade do seu povo, expressa em eleições democráticas", lê-se na nota enviada às redações.

Exortam ainda a comunidade internacional a assumir uma posição "clara, firme e determinada no seu apoio ao povo ucraniano e utilizar os mecanismos necessários e adequados para dissuadir a Rússia de continuar a invasão armada do território ucraniano".

Reforçam igualmente o apelo já hoje feito por alguns partidos para que os Estados Europeus "providenciem a ajuda humanitária necessária e urgente ao povo ucraniano", num momento que, segundo descrevem, é "sombrio" e "de grande aflição", saudando a disponibilidade que Portugal já demonstrou para receber refugiados ucranianos . 

"Portugal e a Europa devem falar a uma só voz contra os inimigos da democracia", reiteram.