Desordem no serviço de urgência do Hospital de Famalicão: Dois enfermeiros e segurança feridos após agressões

Desordem no serviço de urgência do Hospital de Famalicão: Dois enfermeiros e segurança feridos após agressões


O ‘ataque’ ocorreu perto das 4h desta terça-feira. O grupo de 15 a 20 pessoas fugiu do local, sem que a polícia conseguisse identificá-los ou detê-los. 


Dois enfermeiros e um funcionário de uma empresa de segurança privada ficaram feridos após um grupo de 15 a 20 pessoas, composto por homens e mulheres, entrar, na madrugada desta terça-feira, no serviço de urgência do Hospital de Vila Nova de Famalicão, em Braga. Não foi possível identificar ou deter os agressores. 

De acordo com um comunicado da Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), perto das 4h "o Comando Distrital de Braga recebeu uma chamada via 112, comunicando que estaria a ocorrer uma desordem com agressões, envolvendo um grupo de 15 a 20 cidadãos, no serviço de urgência do hospital de Vila Nova de Famalicão".

A PSP indicou que foram "acionados os meios policiais de serviço", tendo sido seguidos "os protocolos táticos definidos para o tipo de ocorrência comunicada", mas ainda assim "não foi possível identificar nem deter os eventuais agressores, por os mesmos terem fugido do local".

Com a 'invasão' deste grupo, dois enfermeiros e um funcionário de uma empresa de segurança privada, "que prestam serviço no hospital", ficaram feridos e a porta de acesso ao respetivo serviço de urgência também sofreu danos. 

Deste modo, a autoridade policial tem em curso diligências para obter indícios que "permitam identificar os autores das agressões e dos danos referidos, de forma a que sejam criminalmente responsabilizados".

O Centro Hospitalar do Médio Ave, em comunicado citado pela SIC Notícias, condena as agressões e atos de vandalismo, ao notar estar solidário com os profissionais, a quem está a ser prestado apoio, e a colaborar com as autoridades.

Já João Paulo Carvalho, presidente da secção Norte da Ordem dos Enfermeiros, também realçou ao mesmo órgão de comunicação social as falhas na segurança nas unidades hospitalares, sublinhando que nestas e em outros serviços de urgência há receio em ir trabalhar.