O advogado do jovem de 18 anos, suspeito de preparar um atentado terrorista na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), disse, esta sexta-feira, à saída do Campus de Justiça, em Lisboa, que "este processo vai fazer história no país", admitindo que irá contestar a medida de coação aplicada: prisão preventiva.
Para Jorge Pracana, “este processo vai fazer história no país”, pois “é o primeiro", no entanto, este espera "que seja o último". "Estamos todos a inovar e a analisar isto. Será terrorismo? Não sei, há que apreciar”, afirmou aos jornalistas.
O advogado admitiu que vai contestar a prisão preventiva decretada ao jovem, mas para isso será necessário determinados documentos: “Aguardo o envio de alguns documentos que acho que são úteis à reversão da decisão”.
"É uma medida de coação ajustada e que pode ser revista e deverá ser, porque vou requerer nesse sentido", sublinhou Jorge Pracana.
Relativamente ao facto de o estudante do primeiro ano de Engenharia Informática ter ficado em silêncio, na sessão desta manhã, a defesa considerou ter sido uma "decisão plausível face aos factos em discussão".
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