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"Para cada voluntário, poder colaborar nas Olimpíadas é um dos maiores sonhos. Espero que o que faço contribua para construir uma ponte para o intercâmbio internacional". Esta a afirmação da ucraniana Li Ya, uma dos muitos milhares de voluntários a trabalhar nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, cuja cerimónia de abertura decorreu hoje (sexta-feira).
Esta afirmação é um exemplo do interesse suscitado pelos Jogos junto da juventude. Basta dizer que em 2019, quatro dias depois de aberto o período de candidaturas para voluntários, o número de candidatos já era superior a 460 mil.
Desde a sua bem-sucedida candidatura, em 2015, à organização dos Jogos Olímpicos de Inverno, a China (que já tinha a experiência da realização, em 2008, dos Jogos Olímpicos de Pequim), quis que estas Olimpíadas de Inverno tivessem grande qualidade e demonstrassem a abertura do País. Para tanto, convidou 37 especialistas e 207 técnicos estrangeiros para participarem nos trabalhos preparatórios da organização.
O primeiro perito estrangeiro a ser recrutado foi o antigo campeão e Presidente da Federação Internacional de Esqui Alpino, Bernhard Russi, que trabalhou com a equipa organizadora durante os últimos sete anos, na inspeção das pistas de competição, tal como no projeto e construção dos teleféricos. Outro perito foi o sul-coreano Jung Doo-hwan, com uma vasta experiência na gestão de locais para eventos de esqui alpino, que se congratulou com o espírito de abertura da China para organizar estes Jogos.
Ao mesmo tempo, a China tomou a iniciativa de cooperar com organizações desportivas internacionais nas áreas da construção de recintos, produção de gelo e neve, organização de eventos e treino de atletas, promovendo intercâmbios com diversos países.
Olhar o mundo, investir no futuro e na modernização, fazendo dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim um impulsionador da abertura ao mundo exterior – este é o compromisso manifestado pela China.
De acordo com o "Plano de Desenvolvimento dos Desportos de Gelo e Neve (2016-2025)" elaborado pela China, a escala total dessa indústria atingirá 1 trilião de yuan até 2025. Com os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim como uma oportunidade, muitas empresas estrangeiras estão a apostar neste setor na China.
Por exemplo, Zhangjiakou, uma das três cidades onde decorrem estas Olimpíadas de Inverno, assinou 54 projetos para o desenvolvimento e fabrico de equipamento de gelo e neve com diversas empresas de renome mundial, designadamente de França, Suíça e Itália.
Como importante contributo para a expansão e a abertura da China, os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim trouxeram também muitas oportunidades para o desenvolvimento do desporto e das indústrias de neve e gelo a nível mundial.
Como sublinhou o Presidente do COI (Comité Olímpico Internacional), Thomas Bach, os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim vão deixar um rico legado ao mundo. Um exemplo está nos esforços da China para incentivar 300 milhões de pessoas a praticar desportos de Inverno.
Contudo, os Jogos Olímpicos não são apenas um evento desportivo, mas também uma plataforma de intercâmbio entre civilizações. Desde o emblema "Sonho de Inverno" até às mascotes "Dundun Gelo" e "Neve Rong Rong", do Centro Nacional de Saltos de Esqui até ao Estádio Nacional de Patinagem, cada símbolo dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim tornou-se uma janela para mostrar a cultura chinesa. Mas também testemunham a importante contribuição da China para promover o espírito olímpico e o melhor conhecimento recíproco das civilizações orientais e ocidentais.