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Os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim começaram hoje, 4 de fevereiro. Para além da brancura da neve, o verde, símbolo da proteção ambiental, será a cor mais brilhante destas Olimpíadas.
De facto, a responsabilidade ecológica é o conceito principal destes Jogos de Pequim, correspondendo às exigências sobre desenvolvimento sustentável da Agenda Olímpica 2020.
O Mundo vai estar de olhos postos em Pequim, pois trata-se do primeiro grande evento internacional de competições desportivas organizado pela China depois de este País ter anunciado as metas para a descarbonização.
Desde 2015, quando a candidatura de Pequim foi a escolhida para a realização das Olimpíadas de Inverno, a China decidiu pôr em prática o conceito de “Jogos Olímpicos Verdes”, tomando 119 medidas concretas para três áreas: um impacto ambiental positivo, um novo desenvolvimento regional e proporcionar ao povo uma vida melhor.
A preparação para os Jogos, o desenvolvimento urbano e a melhoria ecológica têm merecido grande atenção, com os elementos “verdes” a caracterizarem muitas atividades, tais como as fontes de energia, a construção dos recintos desportivos e os transportes.
Tomemos como exemplo a energia. Pela primeira vez na História das Olimpíadas, todos os 26 locais de competição dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim serão abastecidos com eletricidade 100% "verde", ou seja, eletricidade produzida a partir de fontes de energia renováveis (solar e eólica).
Esta uma aposta que vem a ser feita há cerca de três anos e que abrange os recintos desportivos nas três cidades onde decorrem as provas (Pequim, Yanqing e Zhangjiakou).
Segundo cálculos divulgados pelos especialistas, quando os Jogos terminarem, no próximo mês de Março, a utilização desta “energia verde” desde Junho de 2019 até esse momento, terá permitido reduzir 320 mil toneladas nas emissões de carbono – o que equivale à quantidade média de CO2 absorvida por quase 32 milhões de árvores num ano.
Todos os recintos destes Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim cumpriram as normas de “construção verde”. Para além disso, e em prol da conservação dos recursos, foi feito um aproveitamento de muitas estruturas dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, utilizando tecnologia avançada. Por exemplo, o 'Cubo de Água' foi transformado em 'Cubo de Gelo' e o campo de basquetebol transformado num campo de hóquei sobre o gelo. Depois dos Jogos Olímpicos de Inverno, estes locais ficarão totalmente abertos ao público, conseguindo assim uma utilização sustentável.
Respondendo às preocupações sobre a neve artificial, o Comité Organizador explicou que ela será produzida utilizando o equipamento mais avançado e eficiente do Mundo, para evitar o desperdício de água e os impactos sobre a segurança hídrica e o ambiente ecológico.
Além disso, mais de 80 % dos veículos que vão servir os Jogos Olímpicos de Inverno (automóveis e autocarros) são elétricos ou com motores a hidrogénio.
De registar também que foi feita uma enorme plantação de árvores nas zonas onde vão decorrer as competições.
O Presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, afirmou recentemente que as várias medidas adotadas pelo Comité Organizador dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim reduzem a emissão de carbono e protegem o meio ambiente, respeitando os compromissos para o desenvolvimento sustentável da China. Por seu turno, o Presidente do Comité Coordenador do COI para Pequim 2022, Juan Antonio Samaranch Júnior, considerou que os métodos utilizados para as competições de gelo e neve garantem que estas serão as Olimpíadas “mais verdes” de sempre.
Em breve, atletas de todo o Mundo estarão a competir nestes Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim. E a comunidade internacional, para além de apreciar as competições desportivas, poderá testemunhar as preocupações da China com o desenvolvimento sustentável e a sua participação ativa na administração climática global.