Desonestidade intelectual – A questão da velocidade automóvel


Há um aspeto pior a salientar: é que é desonestidade intelectual, o Estado permitir a venda de carros, que podem acelerar até aos 200km/h e mais…


Em qualquer pessoa, a desonestidade intelectual, é lamentável, mas num político é execrável, já que ele deve estar ao serviço do país, e “jurou” cumprir as missões que lhe serão confiadas, com lealdade. Numa era Tecnotrónica, Digital e de Modernização e Agilidade Intelectual, para facilitar todos os processos burocráticos complicados, que país, é triste que não se utilize a informação updated, disponível, e a inteligência para uma questão que se coloca, todos os dias, nas nossas estradas, e que não é tratada em termos sérios, mas apenas, leva algumas autoridades a fazerem contas ao dinheiro que poderão arrecadar em multas, por excesso de velocidade nas nossas estradas. Convém ainda lembrar que, ainda hoje, circulam nas nossas estradas veículos automóveis, e não só, com 40, 50 e mais anos de idade e com uma tecnologia muita ultrapassada e com poucos meios de segurança, em relação aos automóveis modernos, com travões de disco, com segurança acrescida, ou seja, com sistema de segurança inteligentes, que não têm nada que ver com os automóveis dos anos 50, 60, 70, etc., etc. Pois bem, vejamos então a realidade do dia-a-dia. Em Portugal é proibido, nas autoestradas, ultrapassar os 120km/h, para todos os veículos independentemente do ano de construção dos mesmos, e das condições de segurança de que disponham, ou seja, um Fiat 500, com 40 ou 50 anos de idade, pode ir aos 120km/h, enquanto um Mercedes 250 ou 500, ou um Ferrari, etc., não podem ultrapassar os 120km/h… Se isto não é desonestidade intelectual, então é estupidez natural. 

Mas ainda há um aspeto pior a salientar: é que é desonestidade intelectual, o Estado permitir a venda de carros, que podem acelerar até aos 200km/h e mais, cobrar impostos por essa cilindrada, e depois multá-los com coimas altas, porque excedem os 120km/h!

O que era lógico era proibir a venda de carros que pudessem ultrapassar os 120km/h, ou barrá-los aos 120km/h. Claro que o Estado deixava de receber dinheiro das coimas, mas seria obrigado a resolver essa absurda questão da velocidade dos carros, nas autoestradas, em função de vários parâmetros, e não generalizar e aplicar a velocidade máxima, igual, a todos os veículos, o que é absurdo, injusto, perigoso, irrealista e intelectualmente desonesto. Não é defensável, este atual regime de velocidade nas autoestradas, igual, para todos os veículos, já que é absurdo e irracional, e só prova que esta questão está entregue a quem não devia. O Estado deve ser uma pessoa de bem, mas nesta questão das velocidades dos carros nas autoestradas, o Estado trabalha e trata este assunto com os pés e com zero de inteligência, de razoabilidade e, sobretudo, desprezando até as tecnologias modernas e os avançados sistemas de segurança nos veículos. É perfeitamente absurdo que o ACP, e similares, nada digam sobre o assunto e que aqueles que se deviam pronunciar sobre estas questões, estejam calados, embora tenham responsabilidade, no papel, embora na sua prática negligente se mostrem irresponsáveis. 

P.S. – A PSP anunciou, que espera fazer 13 milhões de euros em multas com os novos radares. E também anunciou que em 2021 morreram nas estradas mais pessoas que no ano anterior. Palavras para quê…

Sociólogo
Escreve quinzenalmente

Desonestidade intelectual – A questão da velocidade automóvel


Há um aspeto pior a salientar: é que é desonestidade intelectual, o Estado permitir a venda de carros, que podem acelerar até aos 200km/h e mais...


Em qualquer pessoa, a desonestidade intelectual, é lamentável, mas num político é execrável, já que ele deve estar ao serviço do país, e “jurou” cumprir as missões que lhe serão confiadas, com lealdade. Numa era Tecnotrónica, Digital e de Modernização e Agilidade Intelectual, para facilitar todos os processos burocráticos complicados, que país, é triste que não se utilize a informação updated, disponível, e a inteligência para uma questão que se coloca, todos os dias, nas nossas estradas, e que não é tratada em termos sérios, mas apenas, leva algumas autoridades a fazerem contas ao dinheiro que poderão arrecadar em multas, por excesso de velocidade nas nossas estradas. Convém ainda lembrar que, ainda hoje, circulam nas nossas estradas veículos automóveis, e não só, com 40, 50 e mais anos de idade e com uma tecnologia muita ultrapassada e com poucos meios de segurança, em relação aos automóveis modernos, com travões de disco, com segurança acrescida, ou seja, com sistema de segurança inteligentes, que não têm nada que ver com os automóveis dos anos 50, 60, 70, etc., etc. Pois bem, vejamos então a realidade do dia-a-dia. Em Portugal é proibido, nas autoestradas, ultrapassar os 120km/h, para todos os veículos independentemente do ano de construção dos mesmos, e das condições de segurança de que disponham, ou seja, um Fiat 500, com 40 ou 50 anos de idade, pode ir aos 120km/h, enquanto um Mercedes 250 ou 500, ou um Ferrari, etc., não podem ultrapassar os 120km/h… Se isto não é desonestidade intelectual, então é estupidez natural. 

Mas ainda há um aspeto pior a salientar: é que é desonestidade intelectual, o Estado permitir a venda de carros, que podem acelerar até aos 200km/h e mais, cobrar impostos por essa cilindrada, e depois multá-los com coimas altas, porque excedem os 120km/h!

O que era lógico era proibir a venda de carros que pudessem ultrapassar os 120km/h, ou barrá-los aos 120km/h. Claro que o Estado deixava de receber dinheiro das coimas, mas seria obrigado a resolver essa absurda questão da velocidade dos carros, nas autoestradas, em função de vários parâmetros, e não generalizar e aplicar a velocidade máxima, igual, a todos os veículos, o que é absurdo, injusto, perigoso, irrealista e intelectualmente desonesto. Não é defensável, este atual regime de velocidade nas autoestradas, igual, para todos os veículos, já que é absurdo e irracional, e só prova que esta questão está entregue a quem não devia. O Estado deve ser uma pessoa de bem, mas nesta questão das velocidades dos carros nas autoestradas, o Estado trabalha e trata este assunto com os pés e com zero de inteligência, de razoabilidade e, sobretudo, desprezando até as tecnologias modernas e os avançados sistemas de segurança nos veículos. É perfeitamente absurdo que o ACP, e similares, nada digam sobre o assunto e que aqueles que se deviam pronunciar sobre estas questões, estejam calados, embora tenham responsabilidade, no papel, embora na sua prática negligente se mostrem irresponsáveis. 

P.S. – A PSP anunciou, que espera fazer 13 milhões de euros em multas com os novos radares. E também anunciou que em 2021 morreram nas estradas mais pessoas que no ano anterior. Palavras para quê…

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