O montante de depósitos que os particulares detinham em bancos residentes em novembro desde ano registou um crescimento de 7,1% face ao mesmo mês do ano passado para os 171,9 mil milhões de euros.
Os dados foram divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal (BdP) que garante que este valor representa “um novo máximo histórico”. E explica que, “para esta situação contribuíram essencialmente os depósitos à ordem que cresceram 15,1% face ao período homólogo”.
Desde o início da pandemia, em março do ano passado, os particulares aumentaram os seus depósitos junto de bancos residentes em 19,7 mil milhões de euros.
O banco liderado por Mário Centeno avança ainda que também os depósitos das empresas atingiram um máximo histórico: em novembro, o montante de depósitos das empresas em bancos residentes em Portugal cresceu 15,8% em relação ao mesmo mês de 2020 para 60,1 mil milhões.
E os empréstimos? Em novembro, o montante total de empréstimos aos particulares para habitação cresceu 4,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, para 96,6 mil milhões de euros, revelou esta quarta-feira o Banco de Portugal (BdP).
Já os empréstimos ao consumo continuaram a acelerar: cresceram 2,2% relativamente a novembro de 2020, para 19,2 mil milhões de euros.
Explica o BdP que, no mês em análise, 1,5% do stock total de empréstimos dos bancos aos particulares estava em incumprimento, atingindo um novo mínimo histórico. “Para a redução deste rácio contribuiu, maioritariamente, a diminuição do rácio de empréstimos ao consumo e outros fins que se encontram em incumprimento (reduziu 0,7 pp face ao mês anterior, para 4,6%)”, avança o BdP, acrescentando que “estes empréstimos deixaram de estar registados no balanço dos bancos devido à venda de empréstimos e à conversão em empréstimos abatidos ao ativo”.
Já para as empresas, o montante total de empréstimos concedidos pelos bancos às empresas cresceu 4,7% em relação a novembro de 2020, para 76,0 mil milhões de euros, um ritmo de crescimento que cai pelo sétimo mês consecutivo.