Restrições? “Há aqui um problema de considerar as medidas restritivas como questão fundamental”

Restrições? “Há aqui um problema de considerar as medidas restritivas como questão fundamental”


Para Jerónimo de Sousa, os principais pontos são o SNS, a vacinação, a proteção individual, “mas de uma forma assumida e não imposta sem explicar”.


Com novas medidas prestes a arrancar até ao dia 10 de janeiro, com o objetivo de conter a propagação da covid-19, Jerónimo de Sousa foi claro sobre aquilo que pensa acerca das novas restrições anunciadas pelo Governo.

“A melhor prova do pudim é comê-lo. E, nesse sentido, consideramos que há aqui um problema de considerar as medidas restritivas como questão fundamental”, disse o secretário-geral do PCP, depois de ser questionado pelos jornalistas sobre se considera as medidas adequadas.

“Nós vamos é ter de reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), ver estes programas de vacinação tendo em conta a própria evolução da ciência e da técnica, mas não sufoquem com medidas restritivas como se isso resolvesse tudo”, acrescentou. “Não são precisas medidas de fundo”, reforçou.

Para Jerónimo de Sousa, os principais pontos são o SNS, a vacinação, a proteção individual, “mas de uma forma assumida e não imposta sem explicar”.

“Todas as medidas restritivas têm de ter uma componente. O povo português tem de perceber o que estão a dizer, o que significa”, defendeu.

Ainda assim, deixou uma garantia: “Da nossa parte pode o povo português ter a garantia que assumiremos as nossas responsabilidades, garantindo a segurança para nós próprios e para qualquer cidadão”.