Está concluída a fase de qualificação do concurso da empreitada de conceção e construção da nova ponte sobre o rio Douro que ligará o Porto a Vila Nova de Gaia. Em comunicado, a Câmara do Porto revelou que foram admitidos sete candidatos no concurso para a ponte D. António Francisco dos Santos e respetivos acessos.
De acordo com o relatório final da fase de qualificação, foram admitidos os seguintes candidatos: a empresa Puentes y Calzadas Infraestructuras S.L.U., o consórcio de Alexandre Barbosa Borges, S.A. e Construgomes Engenharia, S.A., o consórcio Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A. e Omatapalo — Engenharia e Construção, S.A., o consórcio Afavias — Engenharia e Construções, S.A., Casais — Engenharia e Construções, S.A. e Teixeira Duarte — Engenharia e Construções, S.A., o consórcio Ramalho Rosa Cobertar, Sociedade de Construções, S.A. e FCC Construcción, S.A., o consórcio Alberto Couto Alves, S.A., Alves Ribeiro, S.A. e Betar Consultores, Lda., e a empresa Conduril — Engenharia, S.A..
Segundo a nota à imprensa, os sete vão ser “oportunamente convidados” a apresentar as propostas, ainda que alguns dos candidatos “tenham de confirmar o cumprimento de determinados requisitos exigidos”.
Para a apresentação de propostas os candidatos terão um prazo de sete meses, e devem incluir na mesma um estudo prévio da solução que se propõem a executar.
Terminada esta fase do concurso, que culmina com a adjudicação da proposta ao concorrente vencedor, será dado início à fase de execução contratual, nomeadamente, a execução de estudos e projetos durante os primeiros 12 meses e a execução da empreitada nos 24 meses seguintes.
Ao que depois acrescem ainda dois meses para a realização de ensaios, estando prevista a conclusão da obra para “o primeiro semestre de 2026”, estima a autarquia.
O preço base do concurso é de 38,5 milhões de euros e o prazo máximo de execução de 1150 dias.