O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apresentou, esta quarta-feira, as suas “sentidas condolências” à família e amigos de Rogério Samora.
Numa nota, publicada no site da Presidência da República, o chefe de Estado considera que “a morte precoce de Rogério Samora, um dos mais carismáticos atores da sua geração, é uma grande perda para os seus familiares e amigos, mas também para o público português de teatro, cinema e televisão, que nele encontrou, há décadas, um intérprete de eleição”.
Marcelo destacou ainda a carreira do ator e a sua estreia no teatro nos anos 80, “com Filipe La Féria e Carlos Avilez, tendo trabalhado também com João Lourenço e Luís Miguel Cintra, entre outros”.
“Filmou com Manoel de Oliveira, José Fonseca e Costa, António-Pedro Vasconcelos, João Botelho ou Miguel Gomes, tendo-se notabilizado no «Delfim» de Fernando Lopes, onde encarou com brilhantismo um arquétipo do homem português de outras épocas já fora de época”, afirmou, destacando que o ator foi ainda “uma das mais “constantes presenças em séries e telenovelas, somando ao reconhecimento a popularidade”.
“Era uma presença forte, afirmativa, um ator que deixou marca, em particular no registo por natureza mais perene, que é o do cinema, o que permitirá às gerações futuras entender a admiração e a estima que por ele tiveram os espectadores do nosso tempo”, considerou ainda Marcelo Rebelo de Sousa.
Da parte do Governo, o primeiro-ministro, António Costa, disse ter recebido “a triste notícia” da morte de “um dos mais destacados atores portugueses”.
“Entre outras que ficam na história do cinema português, recordo a sua interpretação em “O Delfim”, de Fernando Lopes. Deixo as mais sentidas condolências à sua família e amigos”, escreveu na rede social Twitter.
Na mesma rede social, o Ministério da Cultura revelou que a ministra Graça Fonseca “lamenta profundamente a morte do ator Rogério Samora”.
Numa série de publicações, a ministra lembrou a “presença permanente junto do público português, seja no teatro, no cinema ou na televisão”. “O talento de Rogério Samora fê-lo destacar-se como um dos mais completos atores da sua geração”, lê-se.
Rogério Samora morreu, esta quarta-feira, aos 63 anos. O ator esteve 146 dias internado após sofrer uma paragem cardiorrespiratória, em julho, quando estava nas gravações da novela ‘Amor Amor’.