Derek Chauvin, o antigo polícia de Minneapolis, deverá se declarar culpado de violação dos direitos civis de George Floyd, de acordo com uma notificação enviada na segunda-feira passada pelo sistema de arquivo eletrónico do tribunal.
O registo federal mostra que foi marcada uma audiência na próxima quarta-feira para Chauvin alterar a sua atual confissão de inocência no caso que chocou o mundo e que incentivou centenas de manifestações antirracistas e contra a violência policial.
Chauvin já foi condenado por homicídio estatal e homicídio involuntário por colocar o joelho contra o pescoço de George Floyd – uma vez que o homem negro disse que não conseguia respirar. O ex-polícia, que foi condenado a 22 anos e meio de prisão, também está presente uma segunda acusação, decorrente do uso da força e da contenção do pescoço de um adolescente de 14 anos de idade, no ano de em 2017. A acusação alega que Chauvin privou o jovem, também negro, do seu direito de se libertar da força excessiva quando segurou o adolescente pela garganta, batendo-lhe na cabeça com uma lanterna e segurando o seu joelho no pescoço e na parte superior das costas do rapaz, enquanto estava algemado e sem resistir.