Costa pede “máxima cautela” com variante Omicron, embora esta não aparente ser “mais danosa”

Costa pede “máxima cautela” com variante Omicron, embora esta não aparente ser “mais danosa”


Costa falou ainda sobre o encerranento da da urgência pediátrica do Garcia de Orta.


O primeiro-ministro, António Costa, disse, esta quarta-feira, que tudo indica que a variante Omicron é “mais transmissível”, mas não “necessariamente mais danosa para a saúde”, no entanto, pediu “cautela”.

Governo tem recebido tanto das “autoridades sul-africanas” como “dos contactos com médicos portugueses que trabalham na África do Sul”, a variante Ómicron terá “um maior índice de transmissibilidade”, mas não tem uma “sintomatologia muito diferente das variantes anteriores”.

“As informações que têm sido recolhidas indicam uma coisa: primeiro, esta variante tem um maior índice de transmissibilidade, ou seja, é mais perigosa na transmissão, (…) [mas] não aparenta desenvolver uma sintomatologia muito diferente das variantes anteriores, ou seja, é mais transmissível mas não é necessariamente mais danosa para a saúde”, disse Costa, em declarações aos jornalistas, à margem das comemorações do 1.º de Dezembro, na Praça dos Restauradores, em Lisboa, citado as informações que tem recebido das autoridades sul-africanas e dos “médicos portugueses que trabalham na África do Sul”.

Contudo, continua a ser “importante” saber mais sobre esta nova variante do SARS-CoV-2 e, por isso, é necessária “o máximo de cautela possível”.

“É preciso termos cautela porque ainda sabemos pouco, foi detetada há pouco tempo, portanto temos que ir aguardando a informação que as autoridades científicas vão produzindo. (…) É evidente que não nos podemos descuidar”, disse.

Questionado sobre o encerramento dos serviços de urgência pediátrica no Garcia de Orta, em Almada, o primeiro-ministro diz que não se trata de “um surto” e que esta foi uma “medida cautelar”.

“Foi adotada a medida cautelar que as autoridades têm vindo a adotar (…) Havendo pouca informação ainda sobre esta variante, jogam pelo seguro – isolam, testam massivamente, testam os contactos dos contactos – de forma a procurar conter qualquer risco de contaminação”, afirmou, assegurando ainda que todas as crianças que seriam atendidas naquele serviço “serão encaminhadas para outras urgências pediátricas do Serviço Nacional de Saúde”.