Mariana Vieira da Silva confirmou, esta quarta-feira, que é necessário tomar mais medidas para conter a propagação da covid-19, mas não tão restritas como as que já foram adotadas anteriormente.
“Estão em cima da mesa as medidas que forem consideradas necessárias para não deixarmos crescer o número de casos. Face ao número de casos temos hoje menos internamentos, menos mortos do que no passado tivemos com estes números. É preciso agora saber que medidas são necessárias. Não prevemos medidas com um nível e com a gravidade que já foram tomadas no passado, porque a população está mais protegida, mas não deixaremos de tomar as medidas necessárias”, disse a ministra do Estado e da Presidência, em declarações aos jornalistas, à margem do 1.º Fórum Portugal Contra a Violência, na reitoria da Universidade Nova de Lisboa, sublinhando que as medidas só serão decididas depois da reunião com os especialistas, agendada para sexta-feira.
Sobre o facto de o Presidente ter considerado “evidente” a necessidade de voltar a tornar o uso de máscara obrigatório na rua, a ministra defendeu que o que ouviu Marcelo sublinhar foi a necessidade de esperar pela reunião no Infarmed.
“Parece evidente que perante o agravamento do número de casos temos que tomar mais medidas. Quais são é preciso ouvir os especialistas. Esse é um grande ganho que tivemos neste processo, que fez também os portugueses vacinarem-se de forma massiva, ao contrário do que aconteceu noutros países, o que nos coloca numa situação de maior proteção. Agora vamos ouvir os peritos face a esta situação que medidas têm que ser tomadas e tomaremos as medidas”, reforçou.
“Nós vivemos numa situação em que é importante que exista um compromisso nacional alargado para estas medidas e é nisso que estamos a trabalhar. Teremos tempo para falar sobre as medidas. Agora é tempo de trabalhar, com os especialistas primeiro, com os partidos políticos depois, para tomar as medidas necessárias. Aquilo que o Governo garante, como garantiu sempre, é que nunca deixará de tomar as medidas que sejam consideradas necessárias”, completou.
Recorde-se que políticos e especialistas voltam a reunir-se no Infarmed dia 19 de novembro, sexta-feira. A última reunião tinha acontecido no passado dia 16 de setembro.
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