Miríade. Prisão preventiva para dois dos 11 arguidos envolvidos em esquema de tráfico de diamantes

Miríade. Prisão preventiva para dois dos 11 arguidos envolvidos em esquema de tráfico de diamantes


Os restantes nove arguidos ficaram sujeitos a apresentações periódicas às autoridades.


Dois dos 11 arguidos na Operação Miríade – que envolve tráfico de diamantes, ouro e droga por militares portugueses em missões humanitárias da ONU na República Centro-Africana – vão ficar em prisão prevenida. A notícia foi confirmada pelo Conselho Superior da Magistratura, em comunicado, que acrescenta que os restantes nove arguidos ficaram sujeitos a apresentações periódicas às autoridades.

A quatro arguidos foram ainda aplicadas medidas de suspensão do exercício de profissão e a oito proibição de realizar contactos e de se ausentar do país. Entre os arguidos estão militares, ex-militares, nomeadamente Comandos, um agente da PSP, um guarda da GNR em formação e um advogado.

Segundo avançou o i da edição desta quarta-feira, a denúncia do caso foi realizada por um intérprete da ONU que servia de intermediário entre os Comandos portugueses e as redes de tráfico de diamantes na República Centro-Africana.

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