Mais de 1.042 crianças e jovens, a maioria crianças até aos quatro anos, foram assistidos em serviços de urgência em 2019 e 2020 devido a queimaduras que resultaram de acidentes domésticos e de lazer, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
“Atendendo a que as queimaduras não fatais são consideradas uma importante causa de morbilidade a nível mundial, pretende-se destacar esta problemática nas vítimas mais jovens, locais onde ocorrem com maior frequência e principais produtos e, ou, objetos envolvidos”, refere o INSA em comunicado.
Os dados indicam que dos 1.042 episódios registados pelo sistema EVITA, de que resultaram queimaduras, 53,4% das vítimas eram do sexo masculino. Os acidentes foram mais frequentes no grupo até aos quatro anos (58%), registando-se ainda “uma maior proporção” de queimadura nos meninos até aos quatro anos, e nas meninas e raparigas nos grupos etários seguintes.
A maior parte dos acidentes ocorreu em casa (87%), enquanto 6% aconteceram ao ar livre, 4% na escola e os restantes em áreas de comércio e serviços (1%), de transporte (1%) e de diversão e entretenimento (1%).