“Foi um ano muito difícil para todos e foi um ano em que Portugal e os portugueses conseguiram duas coisas muito importantes: em primeiro lugar enfrentamos a pandemia com determinação; em segundo lugar os apoios massivos que demos às empresas e aos trabalhadores e à resiliência que os empresários mostraram para estabilizar o mercado de trabalho, o que fez com que no segundo trimestre o emprego fosse mais alto do no período pré-pandemia”. A garantia foi dada por João Leão na entrega do Orçamento do Estado para 2022.
De acordo com o governante, no segundo trimestre, o nível de emprego foi o mais lato dos 12 anos e isso mostra, de acordo com o mesmo “a capacidade produtiva do país”, como tal, garante que olha “o futuro mais ótimo”. E avança com números: “Entre este ano e no próximo ano podemos crescer mais de 10%”. A estimativa para o próximo vai, segundo João Leão, de 5,5%. “Este permite termos um Orçamento concentrado na recuperação económica e social do país com mais investimento público e com mais investimento privado”.
João Leão garante ainda que o documento está centrado nas preocupações das classes sociais médias e dos mais jovens e, por isso, acena com um desagravamento do IRS.
O ministro das Finanças diz ainda que há uma aposta do SNS, “em torná-lo mais forte”, aumentando a sua verba em mais de 700 milhões de euros.
E face a este cenário, o governante não tem dúvidas: “É um Orçamento bom para Portugal e para os portugueses”, acrescentando que, a par da recuperação económica e social do país, afirma que o documento “não deixa de ter em consideração o desafio ambiental, o desafio das qualificações e da transição digital e o desafio demográfico”.
E, garante que “não vê como é que este Orçamento não possa ser aprovado”, uma vez que, no seu entender, “é bom para as famílias e para o país”, deixando em aberto as negociações com os partidos.