Guarda-redes da seleção nacional de futebol de praia desconhece paradeiro do filho

Guarda-redes da seleção nacional de futebol de praia desconhece paradeiro do filho


Criança deveria ter regressado do Brasil em agosto e desde essa altura que não consegue contactar com o filho. 


Foi através das redes sociais que Elinton Andrade, guarda-redes da seleção nacional de futebol de praia, deu a conhecer a situação delicada pela qual está a passar. O atleta não sabe do paradeiro do filho, Bernardo Andrade, de 12 anos, e deixou um apelo para conseguir informações que o ajudem a localizar a criança.

Numa primeira publicação, divulgada no Instagram, Elinton Andrade explicou que tem a guarda do filho, mas que a mãe tem direito a um período de férias com a criança. Assim, o menino viajou para o Brasil para passar um tempo com a mãe. Contudo, Bernardo devia ter regressado a Portugal no dia 11 de agosto, algo que não aconteceu. Elinton Andrade diz não saber do paradeiro do filho desde então e alega que a ex-mulher e a família materna da criança o impedem de contactar com o rapaz.

Já esta quinta-feira, depois de agradecer o apoio que recebeu, o internacional português explicou melhor a situação que está a viver. Elinton Andrade revelou que apresentou queixa às autoridades e que foi emitido um mandado de busca para localizar Bernardo. Contudo, quando às autoridades se dirigiram à casa da mãe da criança, na passada sexta-feira, o avô de Bernardo informou que eles se tinham mudado, e que não os via desde o dia 7 de setembro, algo que o jogador diz não acreditar.

Face a esta situação, o atleta decidiu partilhar o sucedido nas redes sociais e conta que, depois da primeira publicação, teve acesso a alguns áudios nos quais conseguiu ouvir a voz do filho. No entanto, Elinton diz-se preocupado com o comportamento da criança.

“Sou pai e mãe ao mesmo tempo e o comportamento não condiz muito com o que é o Bernardo. Estou preocupado com o estado psicológico dele”, diz o jogador, referindo que ainda não conseguiu ver o filho ou falar com ele diretamente, porque a criança não atende as chamadas.

“Continuo sem saber onde é que ele está. Queria muito que isto fosse evitado”, acrescenta.

O internacional português termina dizendo que o filho está bem de saúde, mas que não “tem noção” do que está a acontecer.

“Nunca quis problema nenhum, sempre procurei a paz, que a evolução do meu filho fosse o melhor possível, mas na primeira oportunidade que ela [mãe] tem, tudo acontece”, termina o jogador, que continua preocupado com o paradeiro da criança.