Quinto centenário da morte de Da Vinci celebrado na Praça Gomes Teixeira

Quinto centenário da morte de Da Vinci celebrado na Praça Gomes Teixeira


Exposição é fruto de um trabalho que se alongou durante quase três anos.


A Praça Gomes Teixeira, no Porto, será o palco do projeto Leonardo da Vinci. Observa. Questiona. Experimenta, organizado pela Fundação “la Caixa”, o BPI e a própria Câmara Municipal do Porto (CMP). Um projeto que pretende mostrar “da Vinci não como um génio, mas sim como uma atitude perante a vida, uma forma de olhar e interagir com a realidade, em que a curiosidade é o motor da sua genialidade”.

Inaugurada a 8 de setembro e patente até 6 de outubro, a exposição, que resulta de uma colaboração com o Château du Clos Lucé – Parc Leonardo da Vinci (a casa onde o artista morreu, em 1519), ocupará dois espaços na praça portuense. No interior, “um espetáculo audiovisual relaciona o pensamento de Leonardo com o nosso dia a dia”, ao passo que o espaço exterior será dedicado a quatro grandes maquetes, que “reproduzem fielmente algumas das ideias mais modernas e precursoras de Leonardo”.

A exposição integra um circuito de eventos que celebram o quinto centenário da morte do artista e homem do Renascimento por excelência que, recorde-se, já foi destaque numa exposição na Alfândega do Porto, em 2017, e num momento único em 2019, na precisa data em que se assinalaram os 500 anos da sua morte, quando a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto apresentou ao público a única obra do italiano em Portugal.

Na Praça Gomes Teixeira, o projeto patrocinado pela Fundação “la Caixa”, pelo BPI e pela CMP, explica a organização, “vai mais além de uma simples exposição”. “Encarado como uma experiência para os visitantes, o projeto combina espetáculo audiovisual, exibição de maquetes à escala real no exterior, jogos e realidade aumentada, para estabelecer a relação de uma das mentes mais brilhantes da história da humanidade com a nossa vida quotidiana”.

Contando com a consultoria científica do historiador Pascal Brioist, a exposição é fruto de um trabalho que se alongou durante quase três anos, juntando arquitetos, engenheiros, guionistas, realizadores, designers, programadores de jogos multimédia e especialistas em realidade aumentada – e, naturalmente, autoridades na obra do artista.

O objetivo?_“Relacionar esse método de trabalho com a nossa vida quotidiana, através de uma linguagem contemporânea e próxima do público mais jovem, com o principal objetivo de estimular a criatividade e fomentar a curiosidade”, promete a organização deste projeto.