CSI: Crime Scene Investigation. Os segredos por trás de uma das séries mais vistas no mundo

CSI: Crime Scene Investigation. Os segredos por trás de uma das séries mais vistas no mundo


CSI leva-nos numa viagem onde não só nos apaixonamos por cada um dos personagens como aprendemos termos técnicos e científicos sobre o trabalho de investigação criminal. O i foi em busca daquilo que acontece atrás das câmaras e revela-lhe algumas curiosidades sobre este fascinante universo.


Ficção vs Realidade: Baseado em acontecimentos reais

Muitos dos casos retratados nas séries CSI são baseados em crimes reais. Os argumentistas fazem algumas alterações, nomeadamente nos em termos de nomes, localizações e outros detalhes do género, mas a maneira de morrer e de como os crimes foram cometidos tentam retratar ao máximo os acontecimentos reais.

Também a maioria dos equipamentos do laboratório utilizados na série são fiéis à realidade. Aquilo que é adulterado é o tempo que os resultados demoram a ficar prontos. Testes que na série demoram segundos, na realidade podem demorar dias ou até mesmo semanas. Duas das personagens da série existem mesmo: Catherine Willows é inspirada em Yolanda McClary e Grissom é inspirado em Daniel Holstein. 

 “O efeito CSI”: Expectativas irrealistas e rastos apagados

Depois da “explosão” da série, os procuradores da vida real começaram a queixar-se de um fenómeno chamado “efeito CSI”, que faz com que os jurados que constituem os júris dos julgamentos tenham expectativas irrealistas sobre ciência forense. Além disso, graças ao detalhes e rigor da série, os procuradores e a polícia afirmaram que os criminosos começaram a cobrir o seu rasto e a destruir potenciais provas antes de deixarem o local do crime. Por outro lado, as vítimas de violação e de rapto começaram a deixar o seu ADN nos locais do crime para que a polícia consiga encontrar provas.  

Gary Dourdan: Drogas, prisão e violência doméstica

Dourdan interpretou Warrick Brown, um dos personagens mais adorados e cobiçados da série entre 2000 e 2008, ano em que o personagem acabou por ser assassinado no final da oitava temporada de CSI. A morte de Brown na série e a saída de Dourdan coincidiram com a primeira vez que o ator foi preso por posse de cocaína e ecstasy. Em 2011, após bater com o carro, Dourdan foi novamente preso, desta vez por posse de material utilizado para consumo de drogas. Ainda nesse ano, o artista foi também acusado de violência doméstica, depois de ter partido o nariz da sua namorada. Em 2012 o ator declarou falência, tornando pública uma dívida de cerca de 1,7 milhões de dólares. 

A “rejeição” de CSI: “Confusa demais”

Antes de estrear no ano de 2000 pela CBS, nos Estados Unidos, os produtores da série CSI ofereceram a produção à ABC News. Contudo, os responsáveis pelo canal não conseguiram perceber o seu potencial, acabando por recusar a proposta. Rumores afirmam a justificação dada para a não aposta na série se prendeu com o facto de estes a considerarem “confusa demais para uma audiência regular”, correndo o risco de nem toda a gente a conseguir compreender.  Mais tarde, foi provado que essa teoria não estaria certa. Mal sabiam eles que tinham acabado de dispensar um dos maiores sucessos da TV americana. 

Um episódio muito pessoal: Fotografada por um assassino em série

Darkroom, o oitavo episódio da 5.ª temporada da série CSI Miami, foi bastante  pessoal para a atriz Eva LaRue (Natalia Boa Vista na produção) porque a sua irmã, Nika, tinha sido fotografada pelo assassino em série Richard Bradford. O criminoso condenado atraía mulheres que conhecia em bares para sessões fotográficas (que supostamente ajudariam a construir as suas carreiras de modelo).

A história para o episódio era semelhante e Nika, uma das sobreviventes de Bradford, foi convidada para interpretar uma das vítimas do episódio, mas recusou porque essa seria uma situação muito semelhante à que ela própria tinha vivido. No entanto, Nika acabou por fazer uma participação especial como repórter nesse mesmo episódio.

CSI Nova Iorque: Clima sombrio

Anthony E. Zuiker, o criador de CSI, tinha três cidades em mente quando estava a decidir avançar para o segundo spin-offs da série: Chicago, Nova Orleães e Nova Iorque. Como bem sabemos, a decisão acabou por recair sobre Nova Iorque e o motivo dessa decisão foi muito simples: Zuiker lembrava-se do efeito que o 11 de setembro tinha tido sobre a cidade e achou que seria interessante fazer uma série passada lá.

CSI Nova Iorque caracteriza-se por ter um clima muito mais sombrio e por ser mais sangrento do que os seus antecessores. Possui também um teor dramático diferente dos outros ao contar a história do seu líder, Mac Taylor, que perdeu a esposa precisamente no ataque terrorista às Torres Gémeas, em 11 de setembro de 2001.