O consumo real per capita das famílias registou um decréscimo de 1,6% no primeiro trimestre deste ano na zona euro, enquanto o rendimento real dos agregados familiares subiu 0,4% e o rendimento bruto cresceu 1,6%.
Os dados foram anunciados esta quarta-feira pelo Eurostat que revela ainda que no conjunto da União Europeia, o consumo real per capita das famílias decresceu 1,5% no mesmo período enquanto o rendimento real per capita cresceu 1,1%, depois de ter caído 0,3% no quarto trimestre do ano passado.
No que diz respeito ao disponível bruto das famílias, este cresceu 1,6% na Zona Euro e 2,3% na UE, crescimento justificado “em ambos os casos, o maior contribuinte positivo foi o dos impostos correntes e das contribuições sociais líquidas”.
Mas não só: “Os benefícios sociais, a remuneração dos empregados e o excedente bruto de exploração e o rendimento misto bruto também contribuíram positivamente”.
Portugal não foi exceção a esta tendência e viu o consumo dos agregados familiares cair 3,6% ao passo que o rendimento disponível bruto das famílias, ao contrário da média europeia, caiu 0,7% nos primeiros três meses deste ano.
Já a taxa de poupança das famílias cresceu em nove dos Estados-membros, com os maiores aumentos a serem registados na Dinamarca (+9,6 pp) e na Holanda (+6,4 pp).
Em Portugal foi registada uma subida de 2,5 pp na taxa de poupança e de 0,3 pp na taxa de investimento.