Governo de António Costa – um grupo de impreparados a gerir o bem maior


Num país altamente endividado, governado por um extenso número de impreparados, é natural que não existam estratégias, desígnios, objetivos ou a capacidade para criar riqueza de modo sustentável.


Não haveria espaço, num artigo desta dimensão, para enumerar as múltiplas e exageradas trapalhadas, próprias de incompetentes, as ausências de transparência, próprias da manipulação e intrujice seguidas de desculpas que mais parecem as de crianças mal comportadas incapazes de assumir os seus erros, as demonstrações da incapacidade de gerir o quotidiano e a ausência de visão estratégica que o Governo de António Costa e a entourage do Partido Socialista têm, repetidamente, semana após semana mostrado ao país.

Explicar este fenómeno não é fácil, e entender a manutenção deste fenómeno é ainda mais complexo. Há, contudo, na minha perspetiva, alguns aspetos que são evidentes e ajudam a explicar o tema. Se olharmos para os nomes mais sonantes do Partido Socialista, que atualmente ocupam cargos de enorme responsabilidade e poder de decisão e que, na minha opinião, melhor personificam as variadas trapalhadas e ausências de capacidade para desempenharem, de forma competente, os cargos que ocupam, temos um ponto comum à luz da meritocracia ou, se quisermos ser rigorosos, à luz da falta dessa mesma meritocracia. Uma qualquer simples busca pelos currículos de António Costa, Eduardo Cabrita, Fernando Medina, Pedro Nuno Santos ou Mariana Vieira da Silva evidencia a falta de experiência relevante nas suas vidas profissionais. Pertencem a um grupo que ocupou a sua vida com cargos provenientes da sua ligação partidária. Pouco fizeram. As suas intervenções não carregam qualquer distinção ou excelência. Nada demonstraram que justifique, na perspetiva meritocrata, a competência para governar. É efetivamente um Governo de impreparados a gerir o país. O atual primeiro-ministro foi sucessivas vezes membro de governos que não souberam governar e é hoje, naturalmente, o chefe de um governo que não sabe governar. O impacto da sua intervenção governativa, ao nível local e central, de várias décadas não é nada mais do que banal. Os lisboetas nada ganharam em tê-lo como presidente, e o país tem perdido tempo com os anos em que tem sido primeiro ministro. O cenário é ainda mais grave quando percebemos que não há alternativa convincente e que o próprio se considera um excelente governante. Tempos aborrecidos e algo desanimadores no que à política de inovação, modernização e desenvolvimento da qualidade de vida e rendimento dos portugueses diz respeito.

Num país altamente endividado, governado por um extenso número de impreparados, é natural que não existam estratégias, desígnios, objetivos ou a capacidade para criar riqueza de modo sustentável. Eles não são capazes, mas passaram a vida a simultaneamente reclamar essa capacidade e a demonstrar o contrário.

Este é o tema que os portugueses necessitam entender. Com políticos impreparados a gerir o país, não há forma de estabelecer estratégia que nos permita, enquanto sociedade, estabelecer uma rota ambiciosa, irreverente e, acima de tudo, capaz de criar riqueza. Num país com uma das melhores localizações geográficas da Europa, de clima fabuloso, gastronomia top, história incrível, capacidade de trabalho e inovação, seria de esperar uma organização do trabalho, dos desígnios estratégicos e do alinhamento político económico que nos permitisse ganhar dinheiro. Tal desígnio só será possível mudando aquilo que estes governos impreparados não são nem capazes de pensar em mudar.

Os portugueses necessitam de aumentar o grau de exigência quanto às qualificações e provas dadas pelos seus candidatos a governantes. Enquanto continuarmos a aceitar que os principais cargos de responsabilidade governativa sejam ocupados por impreparados, o país continuará a empobrecer.

 

CEO do Taguspark e Professor da Escola de Gestão do ISCTE
Subscritor do manifesto “Por uma Democracia de Qualidade”


Governo de António Costa – um grupo de impreparados a gerir o bem maior


Num país altamente endividado, governado por um extenso número de impreparados, é natural que não existam estratégias, desígnios, objetivos ou a capacidade para criar riqueza de modo sustentável.


Não haveria espaço, num artigo desta dimensão, para enumerar as múltiplas e exageradas trapalhadas, próprias de incompetentes, as ausências de transparência, próprias da manipulação e intrujice seguidas de desculpas que mais parecem as de crianças mal comportadas incapazes de assumir os seus erros, as demonstrações da incapacidade de gerir o quotidiano e a ausência de visão estratégica que o Governo de António Costa e a entourage do Partido Socialista têm, repetidamente, semana após semana mostrado ao país.

Explicar este fenómeno não é fácil, e entender a manutenção deste fenómeno é ainda mais complexo. Há, contudo, na minha perspetiva, alguns aspetos que são evidentes e ajudam a explicar o tema. Se olharmos para os nomes mais sonantes do Partido Socialista, que atualmente ocupam cargos de enorme responsabilidade e poder de decisão e que, na minha opinião, melhor personificam as variadas trapalhadas e ausências de capacidade para desempenharem, de forma competente, os cargos que ocupam, temos um ponto comum à luz da meritocracia ou, se quisermos ser rigorosos, à luz da falta dessa mesma meritocracia. Uma qualquer simples busca pelos currículos de António Costa, Eduardo Cabrita, Fernando Medina, Pedro Nuno Santos ou Mariana Vieira da Silva evidencia a falta de experiência relevante nas suas vidas profissionais. Pertencem a um grupo que ocupou a sua vida com cargos provenientes da sua ligação partidária. Pouco fizeram. As suas intervenções não carregam qualquer distinção ou excelência. Nada demonstraram que justifique, na perspetiva meritocrata, a competência para governar. É efetivamente um Governo de impreparados a gerir o país. O atual primeiro-ministro foi sucessivas vezes membro de governos que não souberam governar e é hoje, naturalmente, o chefe de um governo que não sabe governar. O impacto da sua intervenção governativa, ao nível local e central, de várias décadas não é nada mais do que banal. Os lisboetas nada ganharam em tê-lo como presidente, e o país tem perdido tempo com os anos em que tem sido primeiro ministro. O cenário é ainda mais grave quando percebemos que não há alternativa convincente e que o próprio se considera um excelente governante. Tempos aborrecidos e algo desanimadores no que à política de inovação, modernização e desenvolvimento da qualidade de vida e rendimento dos portugueses diz respeito.

Num país altamente endividado, governado por um extenso número de impreparados, é natural que não existam estratégias, desígnios, objetivos ou a capacidade para criar riqueza de modo sustentável. Eles não são capazes, mas passaram a vida a simultaneamente reclamar essa capacidade e a demonstrar o contrário.

Este é o tema que os portugueses necessitam entender. Com políticos impreparados a gerir o país, não há forma de estabelecer estratégia que nos permita, enquanto sociedade, estabelecer uma rota ambiciosa, irreverente e, acima de tudo, capaz de criar riqueza. Num país com uma das melhores localizações geográficas da Europa, de clima fabuloso, gastronomia top, história incrível, capacidade de trabalho e inovação, seria de esperar uma organização do trabalho, dos desígnios estratégicos e do alinhamento político económico que nos permitisse ganhar dinheiro. Tal desígnio só será possível mudando aquilo que estes governos impreparados não são nem capazes de pensar em mudar.

Os portugueses necessitam de aumentar o grau de exigência quanto às qualificações e provas dadas pelos seus candidatos a governantes. Enquanto continuarmos a aceitar que os principais cargos de responsabilidade governativa sejam ocupados por impreparados, o país continuará a empobrecer.

 

CEO do Taguspark e Professor da Escola de Gestão do ISCTE
Subscritor do manifesto “Por uma Democracia de Qualidade”