Uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de Celeirós, em Braga, foi acusada pelo Ministério Público (MP) de burla tributária qualificada. Esta IPSS terá lesado, alegadamente, a Segurança Social em 149 mil euros durante quase cinco anos.
Segundo a Procuradoria-Geral Regional do Porto, o presidente e a diretora técnica da respetiva IPSS foram acusados do mesmo crime.
O MP considerou que os arguidos imputaram "a prestação de serviços que não tinham sido prestados" a 55 utentes da resposta social de serviço de apoio domiciliário, nas listagens para recebimento de ajudas monetárias enviadas à Segurança Social. Estes factos ocorreram desde janeiro de 2013 a dezembro de 2018.
O órgão da justiça portuguesa defende que os arguidos sejam condenados a pagar solidariamente os 149 mil euros ao Estado.