As Bandeiras


Atualmente procura-se ignorar a história, esquecendo a experiência dos mais velhos, desprezando todo o passado, olhando apenas para o futuro.


Temos assistido aos ombros do mediatismo uma discussão pública sobre a transfiguração de bandeiras, símbolos e monumentos nacionais em nome da inclusão, tolerância e respeito pela diferença.

Esses símbolos que pretendem travestir, onde cabem todos no respeito pela sua diferença, é nada mais nada menos que uma forma de colonização cultural. O patriotismo não rejeita orientações sexuais, religiosas, culturais ou sociais de uns perante outros. A Pátria são todos. As maiorias respeitam as minorias. 

Atualmente procura-se ignorar a história, esquecendo a experiência dos mais velhos, desprezando todo o passado, olhando apenas para o futuro. Hoje é proposto às novas gerações que sejam desenraizadas, desconfiadas de tudo e acreditem nas promessas do mundo novo. Os jovens são o veículo para que assim se processe às ideologias de várias cores, que destroem tudo o que for diferente do seu novo mundo. Por isso querem os jovens a desprezar a sua história e a rejeitarem a riqueza humana e espiritual, que foi transmitido por gerações através dos seus valores.

A melhor maneira de dominar a opinião pública e avançar na colonização é ter esta atitude constante de sobressalto social e despertar a desconfiança permanentemente, disfarçada através da defesa das minorias.

Este é o caminho da imposição, onde se usa o mecanismo político de exasperar, exacerbar e polarizar. A obsessão de converter a exceção em regra e a regra em exceção. Trata-se de um processo operativo de impor um modelo social e cultural, contra o padrão vigente, que, por conseguinte, só possível de executar com laivos ditatoriais. Sistematicamente negam a outros, a maioria, o direito de existir e pensar, recorrendo-se à estratégia de ridicularizar, insinuar suspeitas sobre eles e reprimi-los publicamente e socialmente.

É a lei do mais forte no marketing, aquele que fala mais alto e que se consegue tornar viral, nem que seja assente na mentira e na descriminação que eles tanto dizem combater. Deixa-se de lado a razão, não se acolhe parte da verdade, dos seus valores, e assim a sociedade empobrece-se e acaba reduzida à prepotência moral, cultural e social de um mundo novo que nos querem impor.

Mas esta é a política que temos nos dias de hoje. Deixando de ser um debate saudável, sobre projetos a longo prazo, comprometida com o bem comum e com todos, limitando-se a mensagens vazias e secundárias, cujo objetivo principal é destruir o outro. Num combate mesquinho, onde o debate é manipulado para que singre a discórdia e a controvérsia.

O Papa Francisco na sua “Fratelli Tutti” incorpora muito bem esta realidade “esta é uma luta de interesses que nos coloca todos contra todos, onde vencer é o sinónimo de destruir”. Onde se pode reconhecer as minorias quando o do lado fica caído na estrada? Não é delírio, pensar e projetar o desenvolvimento da humanidade onde cabem todos. Acredito num mundo que respeite a dimensão humana, valorize a vida e os valores da família, mas sem que ninguém fique para trás.

A direita dos valores não precisa de viver refém do politicamente correto, basta conseguir explicar isto. Não é preciso criar zonas de liberdade ou de proteção de comunidades, desde que o Homem seja verdadeiramente livre. Criar zonas é aumentar distâncias entre nós e reverter o projeto de um mundo unido e comprometido. As políticas públicas não podem nem devem estar restritas numa agenda divisionista, até pelo facto de ser inconstitucional.

 

Historiador


As Bandeiras


Atualmente procura-se ignorar a história, esquecendo a experiência dos mais velhos, desprezando todo o passado, olhando apenas para o futuro.


Temos assistido aos ombros do mediatismo uma discussão pública sobre a transfiguração de bandeiras, símbolos e monumentos nacionais em nome da inclusão, tolerância e respeito pela diferença.

Esses símbolos que pretendem travestir, onde cabem todos no respeito pela sua diferença, é nada mais nada menos que uma forma de colonização cultural. O patriotismo não rejeita orientações sexuais, religiosas, culturais ou sociais de uns perante outros. A Pátria são todos. As maiorias respeitam as minorias. 

Atualmente procura-se ignorar a história, esquecendo a experiência dos mais velhos, desprezando todo o passado, olhando apenas para o futuro. Hoje é proposto às novas gerações que sejam desenraizadas, desconfiadas de tudo e acreditem nas promessas do mundo novo. Os jovens são o veículo para que assim se processe às ideologias de várias cores, que destroem tudo o que for diferente do seu novo mundo. Por isso querem os jovens a desprezar a sua história e a rejeitarem a riqueza humana e espiritual, que foi transmitido por gerações através dos seus valores.

A melhor maneira de dominar a opinião pública e avançar na colonização é ter esta atitude constante de sobressalto social e despertar a desconfiança permanentemente, disfarçada através da defesa das minorias.

Este é o caminho da imposição, onde se usa o mecanismo político de exasperar, exacerbar e polarizar. A obsessão de converter a exceção em regra e a regra em exceção. Trata-se de um processo operativo de impor um modelo social e cultural, contra o padrão vigente, que, por conseguinte, só possível de executar com laivos ditatoriais. Sistematicamente negam a outros, a maioria, o direito de existir e pensar, recorrendo-se à estratégia de ridicularizar, insinuar suspeitas sobre eles e reprimi-los publicamente e socialmente.

É a lei do mais forte no marketing, aquele que fala mais alto e que se consegue tornar viral, nem que seja assente na mentira e na descriminação que eles tanto dizem combater. Deixa-se de lado a razão, não se acolhe parte da verdade, dos seus valores, e assim a sociedade empobrece-se e acaba reduzida à prepotência moral, cultural e social de um mundo novo que nos querem impor.

Mas esta é a política que temos nos dias de hoje. Deixando de ser um debate saudável, sobre projetos a longo prazo, comprometida com o bem comum e com todos, limitando-se a mensagens vazias e secundárias, cujo objetivo principal é destruir o outro. Num combate mesquinho, onde o debate é manipulado para que singre a discórdia e a controvérsia.

O Papa Francisco na sua “Fratelli Tutti” incorpora muito bem esta realidade “esta é uma luta de interesses que nos coloca todos contra todos, onde vencer é o sinónimo de destruir”. Onde se pode reconhecer as minorias quando o do lado fica caído na estrada? Não é delírio, pensar e projetar o desenvolvimento da humanidade onde cabem todos. Acredito num mundo que respeite a dimensão humana, valorize a vida e os valores da família, mas sem que ninguém fique para trás.

A direita dos valores não precisa de viver refém do politicamente correto, basta conseguir explicar isto. Não é preciso criar zonas de liberdade ou de proteção de comunidades, desde que o Homem seja verdadeiramente livre. Criar zonas é aumentar distâncias entre nós e reverter o projeto de um mundo unido e comprometido. As políticas públicas não podem nem devem estar restritas numa agenda divisionista, até pelo facto de ser inconstitucional.

 

Historiador