O intervalo da toma da segunda dose da vacina contra a covid-19 da Astrazeneca foi reduzido de 12 para oito semanas.
A recomendação faz parte de uma norma da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre o esquema vacinal desta vacina, que foi divulgada esta quinta-feira, e que explica que o objetivo é garantir “mais rápida proteção” perante a transmissão de novas variantes de preocupação do SARS-CoV-2.
Até então a administração da vacina, de duas doses, era feita com intervalo de 12 semanas. Segundo a DGS, atualmente é “recomendado o intervalo de oito semanas de forma a garantir a mais rápida proteção”, que é conferida pela vacinação completa, “perante a transmissão de novas variantes de preocupação (VoC) de SARS-CoV-2”, nomeadamente a variante Delta.
Tal como i avançou esta quinta-feira, a variante Delta, antes chamada de variante indiana, já está a dominar a maioria dos novos casos de covid-19 na região de Lisboa, sobrepondo-se à variante inglesa.
Manuel Carmo Gomes, epidemiologista e professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, adiantou ao i que os dados apontam para que este variante represente já mais de 50% dos novos casos na região.
Recorde-se que, esta quarta-feira, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, já tinha confirmado que estava a ser analisada a redução do tempo de espera entre as duas doses da vacina da AstraZeneca.
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