O jogo no Estádio do Dragão foi intenso, do primeiro segundo ao último, e os 14110 adeptos presentes dos dois lados do relvado fizeram a festa durante todos os 90 minutos de jogo.
A partida começou com o Chelsea a protagonizar a maior parte dos momentos de perigo. Ederson teve uns intensos primeiros 25 minutos de jogo. Depois, no entanto, o jogo acabou por equilibrar e o emblema de Rúben Dias, João Cancelo e Bernardo Silva colocou em perigo a baliza de Mendy em várias ocasiões.
Até ao fim da primeira meia hora de jogo, no entanto, não havia ainda golos. As duas equipas britânicas encontravam-se muito equilibradas em termos de perigo. Ainda assim, a três minutos do fim da primeira parte, Mason Mount fez um passe em profundidade, Kai Havertz aproveitou, passou por cima de Ederson, e fez o golo da vantagem do Chelsea. Estavam os blues na liderança, a breves instantes do fim da primeira parte.
Arrancada a segunda parte, foram os citizens quem mais assustou, sem, no entanto, grande eficácia. Aos 55 minutos, um duro golpe entre Rüdiger e Kevin de Bruyne acabou em cartão amarelo para o jogador dos blues, e na saída do belga lesionado, que deixou o relvado do Dragão em lágrimas.
À entrada na última meia hora, ambos os emblemas fizeram mudanças nos plantéis, e o tempo começava a apertar para os citizens, que jogavam a primeira final da liga dos Campeões da sua história. Apesar dos incessantes ataques do City, o Chelsea ainda assustou, por volta dos 70 minutos de jogo, com um remate ao lado de Pulisic.
E de seguida, num jogo eletrificante, o emblema de Pep Guardiola respondeu com outro perigoso remate à baliza de Mendy, mas sem sucesso.
Os ânimos estavam em alta no Dragão, os segundos passavam, o Chelsea fazia a festa, e os citizens viam fugir aos poucos o primeiro título da Liga dos Campeões.
A cinco minutos do fim do tempo regulamentar, Thomas Tuchel vibrava e puxava pelos blues, que sentiam cada vez mais perto a taça orelhuda. Mas o City não parecia desistir, e manteve o jogo vivo até ao último minuto.
Ainda assim, o esforço não foi o suficiente para levar o jogo a prolongamento, e o Chelsea corou-se campeão europeu pela segunda vez na sua história, ao bater o Manchester City por 1-0, no Estádio do Dragão.