Já foram detetados nove casos da variante indiana do SARS-CoV-2 em Portugal

Já foram detetados nove casos da variante indiana do SARS-CoV-2 em Portugal


INSA indica que “não parece existir” transmissão comunitária desta variante. 


Já foram identificados nove casos da variante indiana do SARS-CoV-2 em Portugal, mais dois do que na semana passada. A variante britânica continua a ser predominante.

De acordo com o Relatório de monitorização das linhas vermelhas para a covid-19 do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), divulgado esta sexta-feira, até ao dia 12 de maio “foram identificados nove casos da variante B.1.617 (associada à Índia), sete casos da linhagem B.1.617.1 e dois casos da linhagem B.1.617.2”. Segundo o INSA, “não parece existir transmissão comunitária desta variante”.

Já a variante associada ao Reino Unido ( B.1.1.7) continua a ser predominante no país e representa 91,2% dos casos.

O INSA revela ainda que, até 12 de maio, foram identificados, por confirmação laboratorial, 88 casos da variante B.1.351, associada à África do Sul, referindo que existe transmissão comunitária desta variante.

Quanto á variante P.1, associada a Manaus, no Brasil, foram confirmados 114 casos, existindo também transmissão comunitária.

“A análise global dos diversos indicadores sugere uma situação epidemiológica com transmissão comunitária de moderada intensidade e reduzida pressão nos serviços de saúde”, indica o INSA.

No mesmo relatório, o INSA destaca ainda que o número de novos casos de infeção por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 50,0, com tendência ligeiramente decrescente a nível nacional.

Também o número diário doentes covid internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente “revelou uma tendência ligeiramente decrescente, correspondendo a 29% do valor crítico definido de 245 camas ocupadas”.

Ao nível nacional, a proporção de testes positivos foi de 1,1%, valor que se mantém abaixo do objetivo definido de 4%. No entanto, o INSA destaca que se observou “um decréscimo do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias”.