Agora os epidemiologistas são os maus da fita?


Quanto aos ataques aos epidemiologistas, que hoje serão de novo ouvidos na reunião do Infarmed, é bom que se escute o que dizem para não nos arrependermos num futuro próximo.


Já cheira a normalidade e os números divulgados ajudam à festa. Ontem atingiu-se um valor histórico, já que não houve registos de mortes, o que, como é óbvio, é de festejar. Como em tudo na vida, os epidemiologistas que foram mais cautelosos são agora atacados por alguns, como se fossem os demónios. Acontece que, à semelhança da primeira fase da pandemia, em que os números de Portugal eram muito baixos, é preciso ter algum cuidado e muita cautela. Hoje, o i revela os números de novos infetados e percebe-se facilmente que os dados revelados na população até aos 19 anos merecem todo o respeito.

Se é certo que essa faixa etária não provoca grandes preocupações em termos hospitalares, o mesmo não se passa com os seus pais e familiares, até porque muitos andarão na casa dos 50-60 anos e ainda não estão vacinados.
Para se combater a covid-19 a receita é conhecida, além dos cuidados que cada um deve ter: vacinação e testagem em massa.

Ora, é preciso que se avance para a testagem massiva na população que frequenta creches e escolas, conseguindo fazê-lo mais do que uma vez por mês. Só dessa forma se poderá estar em cima de eventuais focos de contágio. Mesmo com a testagem possível já há muitas escolas onde umas turmas estão em casa e outras podem ter aulas presenciais, já que, sempre que se deteta um caso, turma, professores e auxiliares lá vão recambiados para casa.

Quanto aos ataques aos epidemiologistas, que hoje serão de novo ouvidos na reunião do Infarmed, é bom que se escute o que dizem para não nos arrependermos num futuro próximo. O seguro morreu de velho e nada como termos alguém que ponha um pouco de água na euforia de sermos os melhores da Europa ou do mundo neste momento.

Todos sabemos que a população mais velha está quase toda vacinada e que isso nos dá alguma garantia de não saturarmos a capacidade hospitalar. Mas não se brinque com coisas sérias e teste-se quem se puder testar. 
A bem do verão e do futuro.

Agora os epidemiologistas são os maus da fita?


Quanto aos ataques aos epidemiologistas, que hoje serão de novo ouvidos na reunião do Infarmed, é bom que se escute o que dizem para não nos arrependermos num futuro próximo.


Já cheira a normalidade e os números divulgados ajudam à festa. Ontem atingiu-se um valor histórico, já que não houve registos de mortes, o que, como é óbvio, é de festejar. Como em tudo na vida, os epidemiologistas que foram mais cautelosos são agora atacados por alguns, como se fossem os demónios. Acontece que, à semelhança da primeira fase da pandemia, em que os números de Portugal eram muito baixos, é preciso ter algum cuidado e muita cautela. Hoje, o i revela os números de novos infetados e percebe-se facilmente que os dados revelados na população até aos 19 anos merecem todo o respeito.

Se é certo que essa faixa etária não provoca grandes preocupações em termos hospitalares, o mesmo não se passa com os seus pais e familiares, até porque muitos andarão na casa dos 50-60 anos e ainda não estão vacinados.
Para se combater a covid-19 a receita é conhecida, além dos cuidados que cada um deve ter: vacinação e testagem em massa.

Ora, é preciso que se avance para a testagem massiva na população que frequenta creches e escolas, conseguindo fazê-lo mais do que uma vez por mês. Só dessa forma se poderá estar em cima de eventuais focos de contágio. Mesmo com a testagem possível já há muitas escolas onde umas turmas estão em casa e outras podem ter aulas presenciais, já que, sempre que se deteta um caso, turma, professores e auxiliares lá vão recambiados para casa.

Quanto aos ataques aos epidemiologistas, que hoje serão de novo ouvidos na reunião do Infarmed, é bom que se escute o que dizem para não nos arrependermos num futuro próximo. O seguro morreu de velho e nada como termos alguém que ponha um pouco de água na euforia de sermos os melhores da Europa ou do mundo neste momento.

Todos sabemos que a população mais velha está quase toda vacinada e que isso nos dá alguma garantia de não saturarmos a capacidade hospitalar. Mas não se brinque com coisas sérias e teste-se quem se puder testar. 
A bem do verão e do futuro.