A morte pode levar o homem. Mas não a obra e a sua memória


O país sabe que perdeu um homem notável, um grande democrata que cedo começou a sua luta política.


A morte apanha-nos, muitas vezes, de surpresa. É como se andássemos distraídos da sua inevitabilidade. E dói. Mas essa dor amplifica, em muito, quando a morte repentina nos leva um amigo, uma pessoa da nossa relação próxima e que muito estimamos e admiramos. O falecimento do dr. Jorge Coelho é disso um caso paradigmático.

O país sabe que perdeu um homem notável, um grande democrata que cedo começou a sua luta política, ainda antes da Revolução de 25 de Abril, nos movimentos académicos. E sempre trilhou esse caminho da liberdade, da democracia, como militante de relevo do Partido Socialista. Foi ministro Adjunto, da Administração Interna e também da Presidência e Equipamento Social, em dois governos liderados por António Guterres. Quando da tragédia de Entre-os-Rios, demitiu-se dizendo que “a culpa não morre solteira”, revelando a sua integridade política e humana.

Afável no trato e de uma generosidade reconhecida, era, no entanto, um acérrimo defensor dos seus ideais democráticos. Pela sua honestidade, pela sua capacidade ímpar de diálogo e de motivação, granjeou amigos em todos os quadrantes políticos e sociais. Como orador, facilmente motivava e emocionava uma qualquer audiência. Fica-nos, de boa memória, os arquivos dos seus célebres debates no programa Quadratura do Círculo.

Sintra, concelho do qual era munícipe, deve-lhe uma merecida e reconhecida homenagem. Como cidadão empenhado e participativo, era presidente do Conselho Estratégico Empresarial de Sintra, cargo que graciosamente desempenhou com extraordinária dedicação e visão estratégica.

Muitas foram as realizações no concelho de Sintra que contaram com a sua participação ativa, designadamente o Congresso das Atividades Económicas que organizou e dirigiu com apreciados resultados que ainda hoje se fazem sentir.

Igualmente a instalação em Sintra dos polos universitários de Medicina e Digitalização contaram com o seu decisivo empenho.

A morte pode levar o homem. Mas não a obra e a sua memória. Sejamos nós capazes de honrar os valores que Jorge Coelho sempre defendeu e difundiu. Que saibamos perpetuar esse legado para que a sua obra e a sua memória permaneçam bem vivas entre nós.

 

Presidente da Câmara de Sintra


A morte pode levar o homem. Mas não a obra e a sua memória


O país sabe que perdeu um homem notável, um grande democrata que cedo começou a sua luta política.


A morte apanha-nos, muitas vezes, de surpresa. É como se andássemos distraídos da sua inevitabilidade. E dói. Mas essa dor amplifica, em muito, quando a morte repentina nos leva um amigo, uma pessoa da nossa relação próxima e que muito estimamos e admiramos. O falecimento do dr. Jorge Coelho é disso um caso paradigmático.

O país sabe que perdeu um homem notável, um grande democrata que cedo começou a sua luta política, ainda antes da Revolução de 25 de Abril, nos movimentos académicos. E sempre trilhou esse caminho da liberdade, da democracia, como militante de relevo do Partido Socialista. Foi ministro Adjunto, da Administração Interna e também da Presidência e Equipamento Social, em dois governos liderados por António Guterres. Quando da tragédia de Entre-os-Rios, demitiu-se dizendo que “a culpa não morre solteira”, revelando a sua integridade política e humana.

Afável no trato e de uma generosidade reconhecida, era, no entanto, um acérrimo defensor dos seus ideais democráticos. Pela sua honestidade, pela sua capacidade ímpar de diálogo e de motivação, granjeou amigos em todos os quadrantes políticos e sociais. Como orador, facilmente motivava e emocionava uma qualquer audiência. Fica-nos, de boa memória, os arquivos dos seus célebres debates no programa Quadratura do Círculo.

Sintra, concelho do qual era munícipe, deve-lhe uma merecida e reconhecida homenagem. Como cidadão empenhado e participativo, era presidente do Conselho Estratégico Empresarial de Sintra, cargo que graciosamente desempenhou com extraordinária dedicação e visão estratégica.

Muitas foram as realizações no concelho de Sintra que contaram com a sua participação ativa, designadamente o Congresso das Atividades Económicas que organizou e dirigiu com apreciados resultados que ainda hoje se fazem sentir.

Igualmente a instalação em Sintra dos polos universitários de Medicina e Digitalização contaram com o seu decisivo empenho.

A morte pode levar o homem. Mas não a obra e a sua memória. Sejamos nós capazes de honrar os valores que Jorge Coelho sempre defendeu e difundiu. Que saibamos perpetuar esse legado para que a sua obra e a sua memória permaneçam bem vivas entre nós.

 

Presidente da Câmara de Sintra