10 anos sobre a Troika, José Sócrates e António Costa


Cumpriu-se esta semana o décimo aniversário sobre a data em que José Sócrates se viu obrigado a admitir aos portugueses que tinha conduzido o país à bancarrota.


O mesmo José Sócrates que tinha nessa altura António Costa, hoje primeiro-ministro, como seu número 2. O mesmo José Sócrates que no dia em que sai este artigo ficará a saber se vai ou não a julgamento num dos maiores processos judiciais até agora existentes em Portugal. E António Costa, o mesmo António Costa que sendo fiel aos ensinamentos de Sócrates, conduz novamente o país, passo a passo, para um novo descalabro social e económico.

Mas não nos devemos ficar por aqui. Afinal, há velhos hábitos que nunca mudam. Além da incompetência, estas duas personalidades partilham também a facilidade pela vitimização política. José Sócrates sempre se desculpou com a crise económica sistémica e internacional para justificar o estado a que o Estado tinha chegado. Nada devia ser imputado ao seu Governo. Muito menos alguma coisa deveria ser imputada a si próprio dada a excelência da sua mente brilhante.

António Costa que segue o mesmo caminho vai mais longe na imaginação das desculpas que apresenta para os seus sucessivos falhanços. Os culpados são sempre os partidos da oposição, o Chega e André Ventura, até mesmo os seus outrora indefetíveis parceiros de geringonça que agora, aqui ou ali, já o vão chateando, ou naturalmente, mais fácil, a existência da pandemia.

Tudo isto como se muito antes da pandemia este Governo socialista não se tivesse já revelado uma verdadeira caderneta de cromos rasca. Tal como o Governo de José Sócrates tinha demonstrado sê-lo muito antes do rebentamento da crise económica sistémica e internacional.

É de novo neste ponto que nos encontramos. É uma vez mais nas mãos e às mãos do Socialismo e dos socialistas que caminhamos cega e alegremente para o precipício.

Grandioso país o nosso em toda a sua matriz histórica, identitária e cultural. Mas ao mesmo tempo estranho país este que continua a permitir que sejam sempre os mesmos carrascos a ditar as nossas sucessivas declarações de morte.

Tenho ouvido algumas pessoas comentarem que Portugal merece o estado em que se encontra porque, não aprendendo com os exemplos (os maus exemplos) do passado, vota sempre nos mesmos inaptos para o exercício da governação. Compreendendo o que está em causa neste juízo sou, no entanto, mais cauteloso na sua análise.

Que o nacional porreirismo é um eterno problema português, é! E que a velha tradição de não exigirmos aos governantes resultados e consequências pelos atos da sua governação nos remete sempre para a desgraça, também. Mas não creio que os portugueses continuem a votar no PS por se reverem nas suas práticas.

Continuam a votar no PS porque da pequena coletividade local ao Estado Central, da mais pequena aldeia até à maior cidade portuguesa, o peso e a malha socialista é enorme.

É difícil fugir a esta malha quando em tantas localidades nacionais os únicos postos de emprego existentes são dados pelas autarquias ou empresas da esfera pública controladas pelo PS. É difícil para muitos não continuarem a votar PS quando em determinadas casas todos os empregos existentes foram dados ou facilitados pelo PS. É difícil para muitos deixar de votar no PS quando é o PS que afunda a vida dos portugueses e ao mesmo tempo depois de as afundar gosta sempre de aparecer como quem as vai de novo salvar.

Fado triste, este.

É hora de o país acordar. É hora de os portugueses se soltarem das déspotas amarras do Partido Socialista. Chega de Sócrates e Costas. A bem da nação, a bem da valorização dos portugueses de hoje e pelo futuro dos portugueses de amanhã.

 

Escreve à sexta-feira


10 anos sobre a Troika, José Sócrates e António Costa


Cumpriu-se esta semana o décimo aniversário sobre a data em que José Sócrates se viu obrigado a admitir aos portugueses que tinha conduzido o país à bancarrota.


O mesmo José Sócrates que tinha nessa altura António Costa, hoje primeiro-ministro, como seu número 2. O mesmo José Sócrates que no dia em que sai este artigo ficará a saber se vai ou não a julgamento num dos maiores processos judiciais até agora existentes em Portugal. E António Costa, o mesmo António Costa que sendo fiel aos ensinamentos de Sócrates, conduz novamente o país, passo a passo, para um novo descalabro social e económico.

Mas não nos devemos ficar por aqui. Afinal, há velhos hábitos que nunca mudam. Além da incompetência, estas duas personalidades partilham também a facilidade pela vitimização política. José Sócrates sempre se desculpou com a crise económica sistémica e internacional para justificar o estado a que o Estado tinha chegado. Nada devia ser imputado ao seu Governo. Muito menos alguma coisa deveria ser imputada a si próprio dada a excelência da sua mente brilhante.

António Costa que segue o mesmo caminho vai mais longe na imaginação das desculpas que apresenta para os seus sucessivos falhanços. Os culpados são sempre os partidos da oposição, o Chega e André Ventura, até mesmo os seus outrora indefetíveis parceiros de geringonça que agora, aqui ou ali, já o vão chateando, ou naturalmente, mais fácil, a existência da pandemia.

Tudo isto como se muito antes da pandemia este Governo socialista não se tivesse já revelado uma verdadeira caderneta de cromos rasca. Tal como o Governo de José Sócrates tinha demonstrado sê-lo muito antes do rebentamento da crise económica sistémica e internacional.

É de novo neste ponto que nos encontramos. É uma vez mais nas mãos e às mãos do Socialismo e dos socialistas que caminhamos cega e alegremente para o precipício.

Grandioso país o nosso em toda a sua matriz histórica, identitária e cultural. Mas ao mesmo tempo estranho país este que continua a permitir que sejam sempre os mesmos carrascos a ditar as nossas sucessivas declarações de morte.

Tenho ouvido algumas pessoas comentarem que Portugal merece o estado em que se encontra porque, não aprendendo com os exemplos (os maus exemplos) do passado, vota sempre nos mesmos inaptos para o exercício da governação. Compreendendo o que está em causa neste juízo sou, no entanto, mais cauteloso na sua análise.

Que o nacional porreirismo é um eterno problema português, é! E que a velha tradição de não exigirmos aos governantes resultados e consequências pelos atos da sua governação nos remete sempre para a desgraça, também. Mas não creio que os portugueses continuem a votar no PS por se reverem nas suas práticas.

Continuam a votar no PS porque da pequena coletividade local ao Estado Central, da mais pequena aldeia até à maior cidade portuguesa, o peso e a malha socialista é enorme.

É difícil fugir a esta malha quando em tantas localidades nacionais os únicos postos de emprego existentes são dados pelas autarquias ou empresas da esfera pública controladas pelo PS. É difícil para muitos não continuarem a votar PS quando em determinadas casas todos os empregos existentes foram dados ou facilitados pelo PS. É difícil para muitos deixar de votar no PS quando é o PS que afunda a vida dos portugueses e ao mesmo tempo depois de as afundar gosta sempre de aparecer como quem as vai de novo salvar.

Fado triste, este.

É hora de o país acordar. É hora de os portugueses se soltarem das déspotas amarras do Partido Socialista. Chega de Sócrates e Costas. A bem da nação, a bem da valorização dos portugueses de hoje e pelo futuro dos portugueses de amanhã.

 

Escreve à sexta-feira