O chefe de Estado já reagiu ao plano de desconfinamento, apresentado na quinta-feira por António Costa, e disse que só não se dirigiu aos portugueses porque o anúncio do primeiro-ministro aconteceu já depois da sua partida para Roma.
Para Marcelo Rebelo de Sousa o plano do Executivo equilibra "de forma razoável", a abertura e prudência, assim como revela a "convergência que tem havido entre a Presidência, a Assembleia da República e o Governo".
O Presidente falava assim à RTP depois ter sido recebido pelo Papa Francisco, na primeira visita oficial do segundo mandato.
"O plano tem a preocupação de não ser demasiado longo, é flexível e salvaguarda a ideia da Páscoa com confinamento, o que é importante", disse ainda.
Questionado sobre um eventual afastamento do Governo, Marcelo negou-o prontamente, lembrando que esteve presente no último encontro com os epidemiologistas e que o anúncio feito por António Costa aconteceu já depois da sua partida para Roma, pelo que não seria possível falar ao país.