Carclasse. Quando o comércio automóvel se reinventa para manter a liderança


A pandemia “congelou” o comércio automóvel. A Carclasse não cruzou os braços e foi em busca de soluções, conseguindo fechar 2020 com um volume de negócios de 190 milhões e renovando o estatuto de concessionário Mercedes-Benz e Jaguar Land Rover número um em Portugal.


Carclasse. Quando o comércio automóvel se reinventa para  manter a liderança

Março de 2020. O ritmo de negócios na Carclasse deixava adivinhar um ano em que seriam batidos todos os recordes – a exemplo do que já sucedera em 2019. Mas a pandemia chegou. E toda a lógica conhecida até àquele momento caiu por terra. “Foi como se um comboio em alta velocidade tivesse embatido de frente contra uma parede”, descreve Miguel Borges, diretor geral Carclasse Mercedes-Benz e smart.

O comércio automóvel cerrou portas, mas a Carclasse – com instalações em Lisboa, Braga, Guimarães, Viana do Castelo, Barcelos e Famalicão – rejeitou ficar a aguardar de braços cruzados e foi em busca de novas soluções. Resultado? A Carclasse terminou 2020 como o concessionário autorizado Mercedes Benz e Jaguar Land Rover número em Portugal  – com destaque para as vendas de veículos novos ligeiros passageiros em ambas as marcas, comerciais ligeiros e comerciais pesados. Aliás, num mercado total que em 2020 apresentou uma quebra de 35%, a marca Mercedes-Benz continuou mesmo a ocupar a 1.ª posição no segmento premium, com uma quota de mercado de 9,5%, mantendo assim a distância em relação aos concorrentes diretos de 3 233 unidades para a BMW e 10 732 para a Audi. Só na Carclasse, o concessionnário número um em Portugal, a Mercedes-Benz comercializou 1898 veículos ligeiros de passageiros, o que corresponde a 13,8% de quota de mercado, e 284 veículos comerciais ligeiros, com 20% de quota, e no segmento de camiões uma quota de mercado com 26.5%.

“Tivemos de reagir e de nos reinventar. De início, ninguém sabia ao certo como proceder neste novo contexto, mas apostámos na nossa experiência e no nosso capital humano. Os colaboradores adaptaram-se e, passados todos estes meses, podemos fazer um balanço muito positivo”, afirma Miguel Borges.

Para manter o negócio a funcionar, a Carclasse teve de modificar a abordagem junto dos seus clientes, apostando no online. As propostas passaram a ser apresentadas à distância, mas os níveis de conhecimento e confiança somados no mercado ao longo de mais de 25 anos permitiram que o ritmo de transações regressasse, gradualmente, a um patamar elevado. “É verdade que, entre março e junho, tivemos quebras na faturação significativas. Nessa fase, os clientes não queriam receber os carros já encomendados, pediam-nos muitas vezes adiamentos. Mas conseguimos superar essa fase e, aos poucos, ao longo dos terceiro e quarto trimestres de 2020, as coisas foram normalizando e foi-nos possível atingir resultados muito semelhantes aos de 2019”, refere Miguel Borges.

O diretor geral da Carclasse destaca, sobretudo, as medidas sanitárias impostas pela empresa que permitiram “manter todos os colaboradores a trabalhar em segurança e com confiança” e também o precioso apoio que as novas tecnologias vieram proporcionar. “Fizemos uma aposta em algo que era um objetivo há muito pensado na Carclasse. A pandemia veio acelerar a necessidade de desenvolvemos a nossa comunicação através dos meios digitais e foi exatamente isso que concretizámos aquando do primeiro confinamento. Chegámos mesmo a realizar o lançamento virtual de novos modelos de veículos que, normalmente, decorrem em sessões presenciais. O balanço é muito positivo. Esta ferramenta revelou-se fundamental para recuperarmos o nosso ritmo de negócios na segunda metade do ano passado”, explica.

Feitas as contas, a empresa fechou 2020 com um volume de negócios na ordem dos 190 milhões de euros (uma quebra de cerca de 14% em comparação com os resultados de 2019) – valores que não deixam de ser anunciados com um indisfarçável semblante de satisfação. “Conseguimos superar este desafio e, neste caso, não há dúvida que isso se deveu principalmente à forma como a empresa se soube adaptar a este contexto pandémico, encontrando novas soluções, e à forma como toda a equipa vestiu a camisola e soube manter-se ao serviço e sempre junto dos nossos clientes”, diz.

Em relação ao serviço após venda, as oficinas não encerraram e continuaram a servir quem delas mais precisava. “Constituímos de imediato uma equipa dedicada à receção de veículos prioritários, como ambulâncias, viaturas de bombeiros e de forças de segurança ou ainda as que fazem distribuição de bens essenciais e em grandes superfícies. Demos prioridade a este serviço, permitindo reduzir ao mínimo as imobilizações destes veículos”, afirma Miguel Borges.

A funcionar com apenas metade dos trabalhadores, que se revezam em turnos de quinze dias – garantindo a distância social e precavendo a manutenção da atividade em caso de infeção pela covid-19, as oficinas da Carclasse definiram um plano de contingência  tendo em vista a segurança de funcionários e clientes. As medidas permitiram que as oficinas nas marcas Mercedes-Benz viaturas de passageiros e smart assistissem 50 765 viaturas, uma queda de viaturas assistidas em 2020 de apenas 6,8%, abaixo da queda de 11,5% da rede Mercedes-Benz (aumentando o seu peso na mesma para 15% das assistências feitas no país).

Confiança renovada. O ano de 2021 abre com um novo confinamento, mas na Carclasse a palavra de ordem é agora “confiança”. Miguel Borges garante que “as equipas estão agora melhor preparadas, pois sabem o que contar de este contexto, pela experiência por que passaram no ano passado”.

O novo ano apresenta-se animador, tendo em vista a carteira de encomendas para viaturas Mercedes-Benz. Particularmente, na “família”  EQ, que terá três lançamentos ainda este ano, bem como a apresentação da nova geração do Classe C, do SL, e do facelift do CLS e do AMG GT 4 portas.

Perante um cenário, o diretor geral da Carclasse traça duas metas para 2021:_“Manter o foco no cliente e nas vendas e otimizar processos, cortando alguns custos já identificados, algumas ‘gorduras’, de forma a que possamos melhorar e recuperar a nossa rentabilidade”.

E será possível regressar a níveis pré-pandemia ainda este ano? “Se tivesse uma varinha de condão para respoder a essa pergunta…”, diz. “Neste momento, sabemos com o que contar e o que podemos fazer neste contexto para servir os nossos clientes. Mas esperamos regressar à normalidade ainda este ano”, conclui Miguel Borges.

A Carclasse Land Rover fez o impossível. Em total contraciclo, as vendas na Carclasse com a marca Land Rover cresceu 2,3% em 2020 face aos números registados no ano anterior. “Em 2020, a Carclasse foi líder de vendas das marcas Jaguar Land Rover, representando mais de 35% das vendas totais a nível nacional”, adianta Armanda Fernandes, diretora geral da Carclasse Jaguar Land Rover.

“Durante o ano passado o mercado nacional de ligeiros de passageiros caiu 35%, enquanto a marca Land Rover sofreu apenas uma queda de 2,6%. Por outro lado, a Carclasse conseguiu o impossível, aumentando as suas vendas nesta marca em 2,3% em 2020, deixando bem claro, mais uma vez, o seu ADN de superação constante”, afirma. Além das vendas, passaram 7447 viaturas pelas oficinas Jaguar Land Rover da Carclasse em 2020. “Para os resultados alcançados muito contribuiu a força da equipa, constituída por pessoas dedicadas e empenhadas na satisfação do cliente e mais uma vez na assunção dos compromissos assumidos”, diz Armanda Fernandes.

 


Carclasse. Quando o comércio automóvel se reinventa para manter a liderança


A pandemia “congelou” o comércio automóvel. A Carclasse não cruzou os braços e foi em busca de soluções, conseguindo fechar 2020 com um volume de negócios de 190 milhões e renovando o estatuto de concessionário Mercedes-Benz e Jaguar Land Rover número um em Portugal.


Carclasse. Quando o comércio automóvel se reinventa para  manter a liderança

Março de 2020. O ritmo de negócios na Carclasse deixava adivinhar um ano em que seriam batidos todos os recordes – a exemplo do que já sucedera em 2019. Mas a pandemia chegou. E toda a lógica conhecida até àquele momento caiu por terra. “Foi como se um comboio em alta velocidade tivesse embatido de frente contra uma parede”, descreve Miguel Borges, diretor geral Carclasse Mercedes-Benz e smart.

O comércio automóvel cerrou portas, mas a Carclasse – com instalações em Lisboa, Braga, Guimarães, Viana do Castelo, Barcelos e Famalicão – rejeitou ficar a aguardar de braços cruzados e foi em busca de novas soluções. Resultado? A Carclasse terminou 2020 como o concessionário autorizado Mercedes Benz e Jaguar Land Rover número em Portugal  – com destaque para as vendas de veículos novos ligeiros passageiros em ambas as marcas, comerciais ligeiros e comerciais pesados. Aliás, num mercado total que em 2020 apresentou uma quebra de 35%, a marca Mercedes-Benz continuou mesmo a ocupar a 1.ª posição no segmento premium, com uma quota de mercado de 9,5%, mantendo assim a distância em relação aos concorrentes diretos de 3 233 unidades para a BMW e 10 732 para a Audi. Só na Carclasse, o concessionnário número um em Portugal, a Mercedes-Benz comercializou 1898 veículos ligeiros de passageiros, o que corresponde a 13,8% de quota de mercado, e 284 veículos comerciais ligeiros, com 20% de quota, e no segmento de camiões uma quota de mercado com 26.5%.

“Tivemos de reagir e de nos reinventar. De início, ninguém sabia ao certo como proceder neste novo contexto, mas apostámos na nossa experiência e no nosso capital humano. Os colaboradores adaptaram-se e, passados todos estes meses, podemos fazer um balanço muito positivo”, afirma Miguel Borges.

Para manter o negócio a funcionar, a Carclasse teve de modificar a abordagem junto dos seus clientes, apostando no online. As propostas passaram a ser apresentadas à distância, mas os níveis de conhecimento e confiança somados no mercado ao longo de mais de 25 anos permitiram que o ritmo de transações regressasse, gradualmente, a um patamar elevado. “É verdade que, entre março e junho, tivemos quebras na faturação significativas. Nessa fase, os clientes não queriam receber os carros já encomendados, pediam-nos muitas vezes adiamentos. Mas conseguimos superar essa fase e, aos poucos, ao longo dos terceiro e quarto trimestres de 2020, as coisas foram normalizando e foi-nos possível atingir resultados muito semelhantes aos de 2019”, refere Miguel Borges.

O diretor geral da Carclasse destaca, sobretudo, as medidas sanitárias impostas pela empresa que permitiram “manter todos os colaboradores a trabalhar em segurança e com confiança” e também o precioso apoio que as novas tecnologias vieram proporcionar. “Fizemos uma aposta em algo que era um objetivo há muito pensado na Carclasse. A pandemia veio acelerar a necessidade de desenvolvemos a nossa comunicação através dos meios digitais e foi exatamente isso que concretizámos aquando do primeiro confinamento. Chegámos mesmo a realizar o lançamento virtual de novos modelos de veículos que, normalmente, decorrem em sessões presenciais. O balanço é muito positivo. Esta ferramenta revelou-se fundamental para recuperarmos o nosso ritmo de negócios na segunda metade do ano passado”, explica.

Feitas as contas, a empresa fechou 2020 com um volume de negócios na ordem dos 190 milhões de euros (uma quebra de cerca de 14% em comparação com os resultados de 2019) – valores que não deixam de ser anunciados com um indisfarçável semblante de satisfação. “Conseguimos superar este desafio e, neste caso, não há dúvida que isso se deveu principalmente à forma como a empresa se soube adaptar a este contexto pandémico, encontrando novas soluções, e à forma como toda a equipa vestiu a camisola e soube manter-se ao serviço e sempre junto dos nossos clientes”, diz.

Em relação ao serviço após venda, as oficinas não encerraram e continuaram a servir quem delas mais precisava. “Constituímos de imediato uma equipa dedicada à receção de veículos prioritários, como ambulâncias, viaturas de bombeiros e de forças de segurança ou ainda as que fazem distribuição de bens essenciais e em grandes superfícies. Demos prioridade a este serviço, permitindo reduzir ao mínimo as imobilizações destes veículos”, afirma Miguel Borges.

A funcionar com apenas metade dos trabalhadores, que se revezam em turnos de quinze dias – garantindo a distância social e precavendo a manutenção da atividade em caso de infeção pela covid-19, as oficinas da Carclasse definiram um plano de contingência  tendo em vista a segurança de funcionários e clientes. As medidas permitiram que as oficinas nas marcas Mercedes-Benz viaturas de passageiros e smart assistissem 50 765 viaturas, uma queda de viaturas assistidas em 2020 de apenas 6,8%, abaixo da queda de 11,5% da rede Mercedes-Benz (aumentando o seu peso na mesma para 15% das assistências feitas no país).

Confiança renovada. O ano de 2021 abre com um novo confinamento, mas na Carclasse a palavra de ordem é agora “confiança”. Miguel Borges garante que “as equipas estão agora melhor preparadas, pois sabem o que contar de este contexto, pela experiência por que passaram no ano passado”.

O novo ano apresenta-se animador, tendo em vista a carteira de encomendas para viaturas Mercedes-Benz. Particularmente, na “família”  EQ, que terá três lançamentos ainda este ano, bem como a apresentação da nova geração do Classe C, do SL, e do facelift do CLS e do AMG GT 4 portas.

Perante um cenário, o diretor geral da Carclasse traça duas metas para 2021:_“Manter o foco no cliente e nas vendas e otimizar processos, cortando alguns custos já identificados, algumas ‘gorduras’, de forma a que possamos melhorar e recuperar a nossa rentabilidade”.

E será possível regressar a níveis pré-pandemia ainda este ano? “Se tivesse uma varinha de condão para respoder a essa pergunta…”, diz. “Neste momento, sabemos com o que contar e o que podemos fazer neste contexto para servir os nossos clientes. Mas esperamos regressar à normalidade ainda este ano”, conclui Miguel Borges.

A Carclasse Land Rover fez o impossível. Em total contraciclo, as vendas na Carclasse com a marca Land Rover cresceu 2,3% em 2020 face aos números registados no ano anterior. “Em 2020, a Carclasse foi líder de vendas das marcas Jaguar Land Rover, representando mais de 35% das vendas totais a nível nacional”, adianta Armanda Fernandes, diretora geral da Carclasse Jaguar Land Rover.

“Durante o ano passado o mercado nacional de ligeiros de passageiros caiu 35%, enquanto a marca Land Rover sofreu apenas uma queda de 2,6%. Por outro lado, a Carclasse conseguiu o impossível, aumentando as suas vendas nesta marca em 2,3% em 2020, deixando bem claro, mais uma vez, o seu ADN de superação constante”, afirma. Além das vendas, passaram 7447 viaturas pelas oficinas Jaguar Land Rover da Carclasse em 2020. “Para os resultados alcançados muito contribuiu a força da equipa, constituída por pessoas dedicadas e empenhadas na satisfação do cliente e mais uma vez na assunção dos compromissos assumidos”, diz Armanda Fernandes.