Alexandre Fernandes. “A obesidade é outra pandemia. É uma doença global”

Alexandre Fernandes. “A obesidade é outra pandemia. É uma doença global”


Para o nutricionista de 42 anos, que já lutou contra o excesso de peso, na adolescência, “uma mente equilibrada repercute-se num corpo saudável”. 


Na biografia disponível no seu site oficial, é possível ler que “devido aos maus hábitos alimentares, falta de exercício físico, ausência de autoestima e outros conflitos emocionais internos”, tornou-se num jovem com excesso de peso. Tal motivou-o a ambicionar seguir Nutrição e Engenharia Alimentar por não ter entrado na licenciatura em Ciências Farmacêuticas que tanto ambicionava.

Sim, é verdade. Uma alimentação excessiva e mais focada em alimentos ricos, em açúcares e gordura levaram a que, desde o início da minha adolescência, tivesse excesso de peso. Não era obeso, mas tinha excesso de peso, e acima de tudo não gostava da aparência do meu corpo. O que, por sua vez, levou-me a entrar numa “bola de neve” em que já não queria fazer exercício físico, o meu amor-próprio e a minha autoestima eram mínimos. No momento de decidir o curso que queria ingressar na universidade, concorri a Ciências Farmacêuticas e a Nutrição e Engenharia Alimentar ficando então colocado neste último curso. E foi durante o curso de Nutrição que emagreci e adotei um estilo de vida que venho mantendo até hoje, com uma prática regular de exercício físico.

Tirou cinco pós-graduações e licenciou-se em Ciências da Nutrição. Sentiu necessidade de se atualizar para compreender melhor os seus clientes em diversas vertentes e comunicar de forma eficaz e correta perante casos distintos?
Depois da minha licenciatura quis aprender e aprofundar mais e melhor os meus conhecimentos tanto na área da Nutrição e da Saúde como na do Marketing porque fascinam-me. Todos os clientes são diferentes, logo as abordagens carecem de ser personalizadas, e acima de tudo, irem ao encontro dos objetivos dos mesmos.

Em 2004, lançou o seu primeiro livro, “Guia Para Uma Alimentação Saudável”. Na sinopse da obra, é possível ler “Nas sociedades contemporâneas cada vez mais a alimentação está sujeita aos condicionalismos profissionais que tornam as refeições em momentos de stresse, de pouco prazer e ritmo acelerado. A par destes imperativos encontramos o implacável conceito de beleza expresso em corpos magros, graciosos e ginasticados”. Considera que este conceito ainda se encontra patente ao nível mundial e, mais especificamente, em Portugal? 

Sinto que é a comunidade/país onde estamos inseridos/vivemos que nos incute determinados padrões e programas, que por sua vez levam-nos a ter crenças. E essas mesmas crenças podem limitar-nos. Ou, pelo contrário, tomamos consciência dessas mesmas crenças e eliminamo-las. Na realidade quando dizemos “A sociedade só vai aceitar-te se fores magro” ou “Não tenho tempo” é uma visão distorcida da realidade! Na primeira, por exemplo, temos pessoas com excesso de peso e obesidade e que têm um lugar de destaque nas redes sociais por serem influencers. Não falando de muitos artistas, atores, cantores, etc. que apresentam esta condição. E que no fundo não os impede nem limita de serem bem-sucedidos aos níveis profissional, emocional e relacional. Já a crença do “Não tenho tempo” é uma questão de planear e priorizar as ações. Cabe a cada um de nós avaliar o que é mais importante e prioritário e o que é menos importante.

Nesse sentido, considera que vamos sempre a tempo de mudar os nossos hábitos?

Temos de agir. Cada manhã é uma oportunidade para recomeçarmos. Para atuarmos. O que vamos fazer hoje de diferente dos outros dias? Devíamos parar um momento para refletir sobre isto. É tão mais fácil quando vivemos em modo de “piloto automático” – dia após dia parecemos um robot. A vida parece descontraída, fluida e agradável. Gostamos das nossas rotinas, de ter o controlo e a certeza de que as coisas sucedem sempre da mesma forma, de que elas nos chegam de forma fácil e rápida, sem causar incómodo e, acima de tudo, que não temos de pensar muito para tomar decisões. Ou seja, construímos um hábito, que não é mais do que um padrão mental e comportamental instituído por força da repetição. Para que exista uma mudança pacífica e equilibrada o ideal é estruturar e organizar um plano de ação, e em seguida agir em conformidade. Assim, todos e quaisquer comportamentos, hábitos e estilos de vida são modificados de forma consciente e sem causar grande sofrimento.

Considera que Portugal é um país com tendência para a obesidade ou, por outro lado, não se pode generalizar esta doença?
A obesidade é outra pandemia. É uma doença global. Não afeta só o nosso país, como centenas de outros. Falando de Portugal, cabe ao Governo e aos dirigentes associarem-se a profissionais e a entidades conscientes e com uma visão ampla para a criação e a realização de estratégias preventivas da obesidade e não só estratégias terapêuticas de curto ou médio prazo. Como o velho provérbio diz: “Vale mais prevenir que remediar!”. As escolas deveriam ter uma abordagem mais assertiva e mais direta naquilo que diz respeito aos hábitos de vida das crianças, e também em casa os educadores devem ser os principais responsáveis pela alimentação dos filhos. Resumindo: o Governo, os media, as escolas e os educadores têm um papel preponderante nas escolhas alimentares dos mais pequenos. Crianças felizes e com uma alimentação equilibrada, serão adultos saudáveis! 

De que forma podem esses órgãos agir?
As instituições, entidades, organizações e outras que trabalham nestas áreas em prol de uma nutrição e alimentação livre e equilibrada deviam cumprir com a legislação nacional. Sinto que continuam a existir abusos de poder, irregularidades e incumprimentos que, mesmo denunciados a entidades como a Presidência da República, vários Ministérios ou Provedoria de Justiça, de pouco adianta porque não existem entidades reguladoras, nem fiscalizadoras nestas situações. Por isso, existe uma grande lacuna onde a corrupção impera!

Muitos profissionais, por medo de perseguições e represálias, não denunciam, o mesmo se passa com os amigos de pessoas que ocupam cargos diretivos dessas instituições. E, para mim, a nutrição e a alimentação em Portugal acabam por entrar num “jogo” de quem ganha o quê, e de quem ganha mais.

A obesidade está associada a mais de 200 outras doenças, como diabetes, hipertensão arterial, apneia do sono, síndrome metabólica, doenças cardiovasculares, incontinência urinária, e cerca de 13 tipos de cancros, sendo ainda responsável por alterações musculoesqueléticas, infertilidade, depressão, diminuição da qualidade de vida e mortalidade aumentada.

Os seus pacientes obesos apresentam estes problemas? 
Por norma, quem me procura para consultas de nutrição são pessoas que estão com excesso de peso, e raramente têm obesidade. Contudo, alguns deles apresentam algumas patologias associadas, tais como: hipertensão arterial, diabetes, “fígado gordo”, dificuldades respiratórias, má circulação sanguínea, colesterol e triglicéridos elevados.

O Índice de Massa Corporal é um parâmetro que indica que, a partir do valor 30, um indivíduo é obeso. Contudo, o IMC foi criado por Adolphe Quetelet, um astrónomo e matemático belga. Concorda com a utilização deste cálculo para perceber se o peso de uma pessoa vai ao encontro da sua altura ou, por outro lado, defende a primazia de outros fatores? 

O IMC é mais uma ferramenta que existe para os profissionais de saúde verificarem dentro dos parâmetros se a pessoa está dentro do peso considerado ideal ou não (porque pode estar abaixo ou acima deste). E existem situações em que o IMC não se aplica, nomeadamente para crianças e adolescentes (isto é, pessoas com idades inferiores aos 18 anos), grávidas, amputados e atletas de alta competição (devido à quantidade de massa muscular que têm). Para a elaboração de um plano alimentar personalizado, recorro a mais variáveis para além do peso e da altura do paciente. Por exemplo: ao sexo, à idade, à prática de exercício físico e ainda aos valores e aos resultados das avaliações antropométricas e de bioimpedância.

Defende a banda gástrica imaginária, também conhecida por balão gástrico virtual. Em que consiste esta técnica? 
Não é uma questão de defender ou não. Esse curso que estudei em Espanha é simplesmente mais uma técnica a que qualquer pessoa pode recorrer para emagrecer. Consiste na combinação de técnicas meditativas, de relaxamento, de hipnose clínica e de visualização tendo como objetivo a perda de peso. Esta técnica pretende também gerir e controlar a ansiedade, o stresse e a compulsão alimentar, por exemplo. Trata-se de uma ferramenta de cariz motivacional com excelentes resultados! Acrescento ainda que o ideal é que o paciente siga um plano alimentar individualizado e pratique exercício físico com regularidade para demonstrar mais e melhores resultados.

“Emagreça em 21 dias sem renunciar ao prazer” é o lema da Dieta do Chocolate que divulgou, pela primeira vez, em 2015. De acordo com um estudo da Marktest, em 2019, 5 milhões e 93 mil portugueses referiram ter consumido tabletes de chocolate ou chocolate em snacks, o que representa 59.5% dos residentes no continente, com 15 e mais anos, sendo a faixa etária entre os 25 e os 34 anos a que regista um maior consumo, com 61.3%. Numa população que parece apreciar tanto o chocolate, esta dieta tem sido seguida?
Depende das quantidades de chocolate que são comidas diariamente por cada um de nós. A Dieta do Chocolate foi escrita tendo por base estudos científicos, e pela minha própria experiência, em que concluímos que comer chocolate emagrece. É tão simples como isso: somos mesmo obrigados a comer chocolate! Mas não é comer uma tablete, nem uma caixa de bombons por dia. Isso, pelo contrário, não só levaria ao aumento do peso, como também ao aparecimento de outras doenças, como as cardiovasculares, por exemplo. O ideal é uma ingestão moderada e controlada. Nesse sentido podemos comer: 20g de chocolate de leite, ou 30g de chocolate preto, ou 1 colher de chá de cacau em pó, ou 1 colher de sobremesa de raspas de chocolate, ou 1 colher de chá de creme de chocolate para barrar, ou 3 amêndoas cobertas de chocolate, ou 3 avelãs cobertas de chocolate, ou 2 bombons muito pequenos, ou 1 bombom com recheio, ou 1 trufa média (30g).

De que forma, pelo menos, cinco minutos diários de meditação podem contribuir para a perda de peso? 
A justificação é muito simples: a correria do dia-a-dia, o stresse, os problemas que surgem constantemente, a ansiedade e a falta de tempo até para comer são alguns dos motivos que levam uma pessoa a engordar. A mistura destas situações faz com que os níveis de cortisona (conhecida como a hormona do stresse) aumentem no organismo. E podem levar a uma diminuição da sensibilidade à leptina, a hormona que transmite a sensação de saciedade ao cérebro. Assim, como o apetite e a fome continuam a ser estimulados, a pessoa continua a comer mais e mais. Meditar ajuda a emagrecer porque elimina-se ou diminui-se todo o tipo de stresse e de ansiedade que existem no organismo. Se o corpo encontra-se visivelmente relaxado, favorece uma alimentação equilibrada, logo uma alimentação mais consciente e a redução do peso como um efeito associado à prática de meditação.

Os benefícios de meditar vão mais além do que a simples redução ou da eliminação de estados de stresse e de ansiedade. Além de ajudar a pessoa a emagrecer, beneficia a circulação sanguínea, reduz a tensão arterial, relaxa os músculos, alivia as dores, promove o equilíbrio e o controlo das emoções, fortalece o sistema imunitário, beneficia o sono e o nosso estado de humor. É fundamental lembrar que não existe uma meditação perfeita. Existem, sim, diferentes e muitas formas de meditar. A meditação perfeita para uma pessoa pode não o ser para outra. No entanto, a minha sugestão é que todas as pessoas tirassem, pelo menos 5 minutos, todos os dias para uma reflexão.

É adepto do Método Alimentação Consciente e Intuitiva, que une a Alimentação Consciente (Mindful Eating) à Alimentação Intuitiva (Intuitive Eating) e ao Coaching e à PNL (programação neurolinguística). Em que se baseia o mesmo e o que leva a que seja diferente dos restantes planos alimentares?
No Método Alimentação Consciente e Intuitiva não existem dietas, nem planos alimentares (se as pessoas seguirem algum tipo de dieta específica tendo um determinado objetivo é sempre bom, mas não é imperativo ter que fazê-lo). E este método nem tão pouco defende qualquer tipo de filosofia alimentar, ou seja, uma dieta mediterrânica, ou Paleo, ou Vegetariana, ou Nórdica, ou Vegana, etc. Isto é, respeita qualquer tipo de dieta alimentar.

Entende-se por Alimentação Consciente comer com atenção plena, ou seja, fazer uma correta utilização de todos os sentidos (visão, olfato, audição, paladar e tato) no momento de comer. Simplesmente estar presente no momento de comer, sem qualquer tipo de julgamentos, críticas ou juízos de valores. Representa também estar ciente dos pensamentos, sentimentos/emoções e ações associados ao que se come, porque está-se totalmente presente. Podemos escolher comer o alimento que nos apetecer, livre de culpas e julgamentos. Já a Alimentação Intuitiva realça a importância de comer em resposta aos sinais de fome e saciedade que temos, de permitir comer incondicionalmente qualquer tipo de alimento e de se comer principalmente por razões físicas.

Por isso, a Alimentação Intuitiva consiste em decidir o que ingerir com base naquilo que sabemos que é certo (faz bem e promove bem-estar e benefícios) ou o que é errado (faz mal e causa desconforto) para o nosso corpo. Neste método o principal foco de atenção é a pessoa e não a comida, nem as calorias. Resumindo, cabe a cada um de nós “escutar” o nosso próprio corpo.

Tem formação em Meditação, Astrologia, Reiki, Mahikari, Angelologia, Anjos de Belvaspata, Hipnose do perdão, Xamanismo, Munay-ki e Linhagem do povo Maia. Acredita que estas ferramentas tornam-no num nutricionista mais completo?
Sinto que é uma mais-valia para mim. Acredito que enquanto nutricionista não, mas enquanto ser humano sim! Sou terapeuta de alguns desses cursos e formações que estudei e “trabalho numa sinergia” com os Anjos e outros Seres de Luz (canalizo informações e mensagens). Aliás, todos os meus 16 livros foram dedicados a Anjos! Relativamente aos cursos que realizo de desenvolvimento pessoal e espiritual são para o meu próprio desenvolvimento e autoconhecimento.

Conhecendo mais sobre a minha personalidade, os meus comportamentos, os desafios emocionais, as minhas crenças limitantes, etc., desperto o melhor de mim porque saio da minha zona de conforto. Isto é, procuro ser todos os dias melhor que no dia anterior. E, só desta forma é que consigo e posso auxiliar e despertar a consciência de outras pessoas que se relacionam comigo. E essas, mais tarde, irão apoiar outras. Como se fosse um efeito dominó. 

Na sua ótica, o desperdício alimentar – que abordou no livro “Desperdício Zero na Cozinha” – constitui um flagelo que tem de ser combatido ou não julga que este é problemático em Portugal?
Aquilo que mais mudou de há um tempo para cá, foi o reaproveitamento das refeições e de alguns alimentos que restaurantes e afins (pastelarias, padarias, etc.) iriam deitar para o lixo. E, com isso, houve espaço para o aparecimento de algumas ONG´s, como a Refood, por exemplo. Para aproveitarem essas mesmas refeições e distribuírem por quem mais precisa.

Relativamente aos alimentos propriamente ditos sinto que continua a existir bastante desperdício. Mesmo tendo outro livro direcionado para o desperdício e a sustentabilidade alimentar – “Cascas, Talos, Folhas e outros tesouros nutricionais” –, a sociedade ainda não despertou para um plano de ação mais eficaz.

Ou seja, dando alguns exemplos: as cascas da banana, da batata, da cenoura, da beringela, do ananás, etc. podem ser perfeitamente reaproveitadas e integrarem refeições bem saborosas e nutritivas. Além de existirem bons livros de receitas de reaproveitamento integral dos alimentos, não devemos ser preconceituosos em relação ao reaproveitamento e, acima de tudo, uma boa dose de criatividade estimula a nossa mente para a criação de muitas outras receitas com aquilo que normalmente deitamos para o lixo. 

O surgimento do coronavírus e o facto de se arrastar no tempo contribuem para o desenvolvimento de uma má relação com a comida?
Pode haver uma correlação sim, contudo, e para mim, acredito que o facto de não haver uma boa gestão emocional perante uma nova situação promoveu uma maior ingestão de alimentos ricos em gorduras, açúcares, sal e, não esquecer, o aumento do consumo de bebidas alcoólicas. Tudo isto associado ao facto de que houve, para a maioria das pessoas, uma redução do poder económico que dificultou o acesso a uma alimentação mais diversificada e natural. Sinto que todos estes fatores estão diretamente relacionados com as compras e a ingestão alimentar dos milhões de portugueses. Os alimentos frescos, naturais e pouco processados, neste momento, são mais caros do que aqueles ricos em gorduras, açúcares e sal.

Famílias com fracos recursos económicos veem-se obrigados a comprar esse tipo de alimentos, ou então a passar fome. Há que recordar também que houve um aumento de pessoas mais carenciadas e com fome. Por isso, acredito que parte da população (uma minoria) possa ter perdido algum peso.

Mens sana in corpore sano, a citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal, que diz respeito à sanidade do corpo aliada à da mente, continua a ser imperativa? 
No meu ponto de vista sim. Uma mente equilibrada repercute-se num corpo saudável, sem dúvida. Vivemos para sermos felizes! Contudo, a maioria de nós vive muito à “superfície” – esconde as suas emoções, não vive o momento presente, queixa-se do passado, tem medo do futuro, não quer mostrar fragilidades, não sabe chorar, foge do silêncio, cria expectativas para tudo, refugia-se em bens materiais –, ou seja, não mergulha verdadeiramente nos problemas para os resolver.

Ora, através das experiências como a meditação as pessoas têm maiores probabilidades de trilhar um caminho seguro e eficaz, que pode ser mais ou menos fácil, dependendo da profundidade do “mergulho” de cada um para conseguir o que tanto deseja. Na verdade, é preciso uma boa dose de coragem para sairmos da nossa zona de conforto. E não desistir é fundamental. Porque, ao persistirmos, estamos a aumentar drasticamente as possibilidades de sucesso. Com amor, paciência, tolerância, sem críticas ou julgamentos vamos experienciar, depois, momentos únicos de paz interior, humildade, gratidão e satisfação pessoal.

E tal conduz-nos a uma mente equilibrada e a um corpo saudável. A partir daí, começamos a viver de uma maneira mais sábia, mas fluida, responsável e apaixonada. Com o poder que temos de conquistar os nossos objetivos, aliado à nossa força de vontade, rumamos a uma vida mais feliz. No entanto, e para isso, é essencial trabalhar a aceitação de nós mesmos, de como somos, de acontecimentos, traumáticos ou não, do nosso passado e do nosso presente. Isto é crucial para o nosso bem-estar físico, psíquico e emocional. Porque todas as nossas experiências contribuem para o que somos agora. Ao acreditarmos que a vida é uma dádiva, sentiremos que devemos desfrutar dela em cada dia.