João Loureiro era um dos dois passageiros do avião privado onde, no dia 10 da fevereiro, foram apreendidos 500 quilos de cocaína, no aeroporto da Bahia, Brasil.
O ex-presidente do Boavista e filho de Valentim Loureiro já tinha viajado para o Brasil no mesmo avião – uma aeronave Dassault Falcon 900B, alugada à empresa privada de transporte aéreo Omni (sediada no Aeródromo de Cascais), apurou o i –, mas garante que desconhecia a existência da droga. Em declarações à SIC, João Loureiro afirmou que "está a viver um autêntico filme". Neste momento, aguarda para prestar declarações às autoridades brasileiras.
Recorde-se que a Polícia Federal do Brasil apreendeu os 500 quilos de cocaína após uma denúncia dos mecânicos que verificavam a aeronave e, entretanto, alertaram as autoridades depois de descobrirem um dos pacotes.
O avião era ocupado por três tripulantes e dois passageiros – um dos quais João Loureiro – e já se encontrava na pista do Aeroporto Internacional de Salvador, na Bahia, pronto para deslocar em direção a Portugal. Um dia depois, a 11 de fevereiro, o Governo português esclareceu que já tinha rejeitado o pedido de autorização para a realização desta viagem.