Eleições e irracionalidades


Como é possível aceitar concorrer,  legalmente, a Presidente da Republica, com um candidato que é também Presidente da República, em exercício!?!


Sendo a lógica a moral do pensamento e a moral a lógica da ação, não conseguimos entender, e muito menos aceitar, a irracionalidade por parte de pessoas letradas e com informação, que atuam dessa forma, como se nada fosse, e não percebem contradições, desigualdades, injustiças e, sobre tudo, a perplexidade que causam, a terceiros, com esses comportamentos.

Como é possível falar em democracia, em igualdade de oportunidades, em justiça, em equidade, e depois aceitar uma solução que é o contrário disso tudo, e pior, que nega todos os pressupostos de uma democracia, ou seja, a Igualdade. Como é possível aceitar concorrer, legalmente, a Presidente da Republica, com um candidato que é também Presidente da República, em exercício!?!

Isto é a negação da ‘igualdade de estimação’, aonde todos são absolutamente iguais. Quem é deputado, Presidente ou seja o que for terá que suspender funções políticas e oficiais, para poder concorrer, e se a atual Constituição não o permite, então mude-se essa Constituição por que não serve a democracia.

No limite diríamos que o Presidente devia ter sido impedido de debater, por não estar em igualdade de condições com os outros concorrentes, e estes, deviam ter recusado qualquer debate com o atual Presidente. Desta forma davam uma lição de democracia a todas as entidades oficiais que fizeram uma triste figura, desacreditando, ainda mais, a nossa pseudo-democracia.

Não basta apregoar a igualdade, é preciso praticá-la e respeitá-la, e isso deve competir a todos os cidadãos mas, em primeiro lugar, a todos aqueles que ocupam cargos políticos de responsabilidade, como órgãos de soberania, com destaque para o Parlamento, Governo e até Tribunal Constitucional.

Espantosamente o único cidadão que ouvimos com toda a lógica, solicitar a suspensão do seu mandato de deputado para participar na campanha presidencial, foi o deputado do Chega, que talvez não tenha feito tudo para demonstrar, publicamente, o absurdo da situação e, sobre tudo, a tremenda desigualdade entre candidatos.

Várias pessoas acusaram, o Chega de não ser um partido democrático, pelo contrário, mas em relação ao PCP e ao Bloco de Esquerda, não os ouvimos dizer o óbvio: é que além de não serem democráticos, são a favor da ditadura do proletariado, contra a integração europeia e contra a NATO, ao mesmo tempo que elogiam a China, a Rússia, a Coreia do Norte, Cuba e até a Venezuela…! O problema é que não pode haver uma democracia em Portugal enquanto for necessário para obter a carta de condução automóvel, exame teórico, escrito e prático, e para votar nas decisões importantes do país e do seu futuro, ZERO!!! Este é que é o problema fundamental!

Dão-lhes futebol, a toda a hora, para ficarem bem alienados como convém ao poder político.

Sabem tudo sobre futebol, nunca leram a Constituição e acham que não precisam. E quem lê, antes de votar os programas dos partidos em que votam?

 

Sociólogo
Escreve quinzenalmente


Eleições e irracionalidades


Como é possível aceitar concorrer,  legalmente, a Presidente da Republica, com um candidato que é também Presidente da República, em exercício!?!


Sendo a lógica a moral do pensamento e a moral a lógica da ação, não conseguimos entender, e muito menos aceitar, a irracionalidade por parte de pessoas letradas e com informação, que atuam dessa forma, como se nada fosse, e não percebem contradições, desigualdades, injustiças e, sobre tudo, a perplexidade que causam, a terceiros, com esses comportamentos.

Como é possível falar em democracia, em igualdade de oportunidades, em justiça, em equidade, e depois aceitar uma solução que é o contrário disso tudo, e pior, que nega todos os pressupostos de uma democracia, ou seja, a Igualdade. Como é possível aceitar concorrer, legalmente, a Presidente da Republica, com um candidato que é também Presidente da República, em exercício!?!

Isto é a negação da ‘igualdade de estimação’, aonde todos são absolutamente iguais. Quem é deputado, Presidente ou seja o que for terá que suspender funções políticas e oficiais, para poder concorrer, e se a atual Constituição não o permite, então mude-se essa Constituição por que não serve a democracia.

No limite diríamos que o Presidente devia ter sido impedido de debater, por não estar em igualdade de condições com os outros concorrentes, e estes, deviam ter recusado qualquer debate com o atual Presidente. Desta forma davam uma lição de democracia a todas as entidades oficiais que fizeram uma triste figura, desacreditando, ainda mais, a nossa pseudo-democracia.

Não basta apregoar a igualdade, é preciso praticá-la e respeitá-la, e isso deve competir a todos os cidadãos mas, em primeiro lugar, a todos aqueles que ocupam cargos políticos de responsabilidade, como órgãos de soberania, com destaque para o Parlamento, Governo e até Tribunal Constitucional.

Espantosamente o único cidadão que ouvimos com toda a lógica, solicitar a suspensão do seu mandato de deputado para participar na campanha presidencial, foi o deputado do Chega, que talvez não tenha feito tudo para demonstrar, publicamente, o absurdo da situação e, sobre tudo, a tremenda desigualdade entre candidatos.

Várias pessoas acusaram, o Chega de não ser um partido democrático, pelo contrário, mas em relação ao PCP e ao Bloco de Esquerda, não os ouvimos dizer o óbvio: é que além de não serem democráticos, são a favor da ditadura do proletariado, contra a integração europeia e contra a NATO, ao mesmo tempo que elogiam a China, a Rússia, a Coreia do Norte, Cuba e até a Venezuela…! O problema é que não pode haver uma democracia em Portugal enquanto for necessário para obter a carta de condução automóvel, exame teórico, escrito e prático, e para votar nas decisões importantes do país e do seu futuro, ZERO!!! Este é que é o problema fundamental!

Dão-lhes futebol, a toda a hora, para ficarem bem alienados como convém ao poder político.

Sabem tudo sobre futebol, nunca leram a Constituição e acham que não precisam. E quem lê, antes de votar os programas dos partidos em que votam?

 

Sociólogo
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