Assembleia aprovou voto de “profundo pesar” de Marcelino da Mata

Assembleia aprovou voto de “profundo pesar” de Marcelino da Mata


Os partidos do Bloco de Esquerda, PCP, PAN, os Verdes, três deputados do PS e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram contra.


A Assembleia da República aprovou, esta quinta-feira, por pouco um voto de “profundo pesar” pela morte do tenente-coronel Marcelino da Mata, vítima mortal da covid-19.

Bloco de Esquerda, PCP, PAN, os Verdes, três deputados do PS – Ascenso Simões, Paulo Pisco e Barroco de Melo – e ainda a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram contra. Já outros seis socialistas decidiram abster-se da votação.

Recorde-se que Marcelino da Mata tinha 80 anos e era o mais condecorado militar do Exército português e serviu em mais de 2.00 operações na Guerra Colonial. Depois do 25 de Abril de 1974, o tenente-coronel foi preso e torturado por elementos da extrema-esquerda, exilando-se em Epanha até ao contra-golpe do 25 de Novembro de 1975.

O militar português foi proibido de entrar na sua terra-natal, no território independente Guiné-Bissau.

O comandante luso foi armado cavaleiro da 'Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito', em 1969. Escalou gradualmente no exército português e em 1980 reformou-se, tendo sido promovido ao cargo de tenente-coronel em 1994.