O Presidente dos Estados Unidos exortou hoje o Congresso a reformar as leis que regulamentam a posse de armas de fogo, quando passam três anos do tiroteio no colégio da cidade de Parkland (Flórida), onde morreram 17 pessoas.
Em comunicado de imprensa, citado pela agência de notícias EFE, Joe Biden reconheceu o trabalho dos sobreviventes da tragédia, que travaram uma campanha para restringir a posse de armas e se tornaram no símbolo para uma geração de jovens americanos que não quer aceitar tiroteios em escolas como algo normal.
"Esta é uma história escrita por jovens de todas as gerações que desafiaram os dogmas vigentes para exigir uma verdade simples: podemos fazer melhor. E faremos", lê-se no comunicado.
Biden, que tomou posse em janeiro, prometeu que seu governo não iria esperar por um hipotético próximo tiroteio para fazer uma proposta ao Congresso, a única instância norte-americana com poder para proceder a uma reforma da legislação sobre armas.
"Hoje, peço ao Congresso que promova reformas de bom senso na lei de armas", declarou o Presidente dos EUA, apelando à aprovação de leis para verificar os antecedentes dos compradores de armas e à proibição de venda de armas que permitam matar um grande número de pessoas sem necessidade de recarregar as balas.
Biden pediu ainda o fim da "imunidade" de que gozam os fabricantes que vendem essas "armas de guerra" nas ruas dos Estados Unidos da América.