O ‘Mar português’ continua a oferecer esperança


A pandemia não nos deve impedir de ter no presente um rumo traçado que permita o desenvolvimento do país. A economia do mar, pode ser uma alavanca determinante.


O momento perturbador, complexo e difícil que atravessamos, que nos empurra quase para uma paragem no tempo, e motiva o aumento de alguma desorganização, impede-nos por vezes de ter clareza para perspetivar o caminho do futuro.

No entanto, a esperança e a resiliência devem levar-nos à determinação de nos reerguermos e vencermos esta batalha.

Deste modo, não basta somente atravessar este mau momento, é preciso saber aproveitá-lo para repensar e afirmar ou reafirmação as politicas publicas mais adequadas para continuarmos a construir o nosso presente e futuro, os quais certamente passarão por algumas mudanças e novos rumos, sejam eles para o plano social, económico, ambiental, cultural e ou educacional.

Tal como afirmei em artigos anteriores, o “Mar português” representa uma vasta área do território português, e pode pela sua dimensão, recursos, diversidade e capacidade de agregação e de escala, garantir e representar um futuro muito mais auspicioso.

E, como também sempre afirmei, para isso é fundamental que os responsáveis políticos tenham determinação, proatividade e capacidade de gerar e implementar boas e consistentes medidas e ações de política pública do mar que permitam no curto e médio prazo relançar e remodelar as atividades tradicionais e fazer emergir novas tendências, associadas quer à economia, à investigação e inovação, educação e formação, ambiente ou a outras.

Pois, os cidadãos do mar, empreendedores, empresários, investigadores e educadores têm vindo a manifestar a sua aptidão e disponibilidade para se envolverem em ações com o propósito de contribuir para este “desígnio nacional”, do presente e futuro, que muitos dizem querer afirmar, mas que poucos são os que se disponibilizam a trabalhar de forma articulada, cooperante, consistente, abrangente e continua.  

O “Mar português” é uma forte oportunidade, pois pode assegurar muito do desenvolvimento e crescimento económico do país, e ser um fator capital para consolidar outras políticas públicas essências, nomeadamente no plano social, educacional e ambiental.

Frequentemente bons exemplos são relatados em diversas revistas, boletins, jornais e newsletters, e são demonstrativos da nossa capacidade de erguer soluções com futuro que podem garantir sustentabilidade ao nosso desenvolvimento.

Ainda muito recentemente li que uma empresa irá proceder à remodelação de um estaleiro naval desativado no porto de Aveiro, para poder reiniciar a sua atividade tradicional − demonstração clara de como a reparação e construção naval terá sempre futuro em Portugal, mas que precisa de apoios e não de falsos problemas.

Outro bom exemplo, é o surgimento de novos pequenos empreendedores na área da construção naval que vêm concebendo soluções inovadoras de designs de barcos e de equipamentos, mais uma manifestação que a nossa indústria naval têm futuro – relançar esta atividade, estimula-la, incentiva-la a responder às necessidades de barcos da marítimo-turística, é o apoio é o do que precisam.

Ou ainda, na aquicultura onde uma pequena mas dinâmica empresa portuguesa já assegurou que irá instalar a primeira instalação do mundo de aquicultura de amêijoas em mar aberto – cerca de 100 hectares e com a pretensão de uma produção de 600 toneladas ao ano.

Por último, na área da energia offshore, Viana do castelo dá-nos mais um bom exemplo ao acolher uma fábrica de componentes para energias das ondas. Em Portugal desenvolvem-se alguns projetos experimentais de energia das ondas estando um em fase de pré-produção.

Uma clara afirmação do “Mar português”, e se for uma inequívoca aposta política e económica a sua transversalidade é geradora e potenciadora de um desenvolvimento integrado das diversas áreas económicas, do emprego e da inovação, … mas para isso é preciso navegar nesse sentido!

 

 

 

 

 

 


O ‘Mar português’ continua a oferecer esperança


A pandemia não nos deve impedir de ter no presente um rumo traçado que permita o desenvolvimento do país. A economia do mar, pode ser uma alavanca determinante.


O momento perturbador, complexo e difícil que atravessamos, que nos empurra quase para uma paragem no tempo, e motiva o aumento de alguma desorganização, impede-nos por vezes de ter clareza para perspetivar o caminho do futuro.

No entanto, a esperança e a resiliência devem levar-nos à determinação de nos reerguermos e vencermos esta batalha.

Deste modo, não basta somente atravessar este mau momento, é preciso saber aproveitá-lo para repensar e afirmar ou reafirmação as politicas publicas mais adequadas para continuarmos a construir o nosso presente e futuro, os quais certamente passarão por algumas mudanças e novos rumos, sejam eles para o plano social, económico, ambiental, cultural e ou educacional.

Tal como afirmei em artigos anteriores, o “Mar português” representa uma vasta área do território português, e pode pela sua dimensão, recursos, diversidade e capacidade de agregação e de escala, garantir e representar um futuro muito mais auspicioso.

E, como também sempre afirmei, para isso é fundamental que os responsáveis políticos tenham determinação, proatividade e capacidade de gerar e implementar boas e consistentes medidas e ações de política pública do mar que permitam no curto e médio prazo relançar e remodelar as atividades tradicionais e fazer emergir novas tendências, associadas quer à economia, à investigação e inovação, educação e formação, ambiente ou a outras.

Pois, os cidadãos do mar, empreendedores, empresários, investigadores e educadores têm vindo a manifestar a sua aptidão e disponibilidade para se envolverem em ações com o propósito de contribuir para este “desígnio nacional”, do presente e futuro, que muitos dizem querer afirmar, mas que poucos são os que se disponibilizam a trabalhar de forma articulada, cooperante, consistente, abrangente e continua.  

O “Mar português” é uma forte oportunidade, pois pode assegurar muito do desenvolvimento e crescimento económico do país, e ser um fator capital para consolidar outras políticas públicas essências, nomeadamente no plano social, educacional e ambiental.

Frequentemente bons exemplos são relatados em diversas revistas, boletins, jornais e newsletters, e são demonstrativos da nossa capacidade de erguer soluções com futuro que podem garantir sustentabilidade ao nosso desenvolvimento.

Ainda muito recentemente li que uma empresa irá proceder à remodelação de um estaleiro naval desativado no porto de Aveiro, para poder reiniciar a sua atividade tradicional − demonstração clara de como a reparação e construção naval terá sempre futuro em Portugal, mas que precisa de apoios e não de falsos problemas.

Outro bom exemplo, é o surgimento de novos pequenos empreendedores na área da construção naval que vêm concebendo soluções inovadoras de designs de barcos e de equipamentos, mais uma manifestação que a nossa indústria naval têm futuro – relançar esta atividade, estimula-la, incentiva-la a responder às necessidades de barcos da marítimo-turística, é o apoio é o do que precisam.

Ou ainda, na aquicultura onde uma pequena mas dinâmica empresa portuguesa já assegurou que irá instalar a primeira instalação do mundo de aquicultura de amêijoas em mar aberto – cerca de 100 hectares e com a pretensão de uma produção de 600 toneladas ao ano.

Por último, na área da energia offshore, Viana do castelo dá-nos mais um bom exemplo ao acolher uma fábrica de componentes para energias das ondas. Em Portugal desenvolvem-se alguns projetos experimentais de energia das ondas estando um em fase de pré-produção.

Uma clara afirmação do “Mar português”, e se for uma inequívoca aposta política e económica a sua transversalidade é geradora e potenciadora de um desenvolvimento integrado das diversas áreas económicas, do emprego e da inovação, … mas para isso é preciso navegar nesse sentido!