Rede de oxigénio no Hospital Amadora-Sintra colapsa e obriga a transferir doentes para outras unidades hospitalares

Rede de oxigénio no Hospital Amadora-Sintra colapsa e obriga a transferir doentes para outras unidades hospitalares


Em causa está uma sobrecarga da rede de oxigénio na unidade hospital. Nenhum doente está em risco, segundo o hospital Amadora-Sintra. Hospital tem estado a reforçar a rede de oxigénio, com trabalhos em curso.


A rede de oxigénio para tratamento de doentes com covid-19 colapsou ao final desta terça-feira no Hospital Fernando da Fonseca, conhecido por Amadora-Sintra, avança a TVI.

Em causa está uma sobrecarga da rede de oxigénio na unidade hospital. Nenhum doente está em risco, segundo o hospital Amadora-Sintra.

No total, 20 doentes estão a ser transferidos para as unidades hospitalares mais próximas, como o Hospital de Santa Maria e o Hospital Militar. Segundo o i apurou, também o São João, no Porto, vai receber doentes. Todos os enfermeiros estão a ser requisitados para ajudarem nesta transferência de urgência.

No momento, o Amadora-Sintra tinha 363 doentes com covid-19 internados, dos quais 30 estão nos cuidados intensivos, que neste momento, tem apenas uma cama disponível. É o hospital com mais doentes internados na região de Lisboa.

No final da semana passada o hospital informou que estava a reforçar a rede interna de fornecimento de oxigénio, com trabalhos em curso, precisamente por causa da resposta à covid-19. "Esta patologia obriga a que os doentes sejam tratados com oxigénio em alto débito, levando assim a estrutura hospitalar a adaptar-se a essa realidade", disse o hospital em comunicado.

Já tinha sido instalada uma nova rede de oxigénio na Torre Amadora para reforço da rede já existente, "visando a manutenção de fluxos para estabilização da rede de oxigénio face ao elevado consumo", informou a unidade. "Toda a rede de oxigénio do HFF é abastecida por um tanque com 30 metros cúbicos com capacidade para seis dias de consumo. Além deste tanque principal, existe ainda um quadro de emergência com capacidade para cinco horas de autonomia, bem como um stock de cilindros de oxigénio de 5, 30 e 50 litros, o qual que é reposto diariamente."

Tinham entretanto iniciado os trabalhos para a instalação de um novo tanque de oxigénio, com uma capacidade de 13 metros cúbicos, uma infra-estrutura que deveria ficar concluída dentro de três semanas, disse o hospital, adiantanto que iria também ser instalado um tanque de oxigénio para alimentar em exclusivo a Área Dedicada a Doentes Respiratórios do Serviço de Urgência.

Em atualização