Na era da incerteza


O mundo do séc. XXI foi brindado com uma pandemia, veremos um dia, se teve a ajuda de algum laboratório militar da guerra bacteriológica…


Dizem alguns, menos avisados, que a História não se repete, o que a caminho das nossas nove décadas de existência podemos constatar que não é verdade, já que a época que estamos a viver, neste presente cheio de incertezas, não é nada de novo, já vimos esta desorientação e falta de rumo, várias vezes, só que havia uma direção (STAFF), com pessoas competentes, nos seus setores, e com integridade de caráter.

A educação era austera e 100% nacionalista, e a juventude era educada para se preparar para servir a nação e o país, no seu conjunto.

O Serviço Militar Obrigatório tinha como objetivo preparar os jovens, em caso de necessidade, para servirem a nação, de acordo com as suas capacidades e potencialidades, em vários setores essenciais à sobrevivência da nação, com espírito de missão, de igualdade, de camaradagem, mas com grande orgulho de poderem contribuir para a coesão da nação e, sobre tudo, para a sua sobrevivência.

Alguns, que não gostavam do regime da Constituição de ‘33’, e que se manifestavam contra essas ideias nacionalistas, dizendo-se de esquerda, abominavam a falta de liberdade do regime, mas prestavam homenagem a regimes onde não havia lugar à opinião livre, nem eleições livres, apenas e tão-só, meia dúzia de ‘iluminados’ a impor um jugo, através da força e da repressão oprimindo os seus povos.

Desses, uma pequena parte, evoluiu e ajustou-se ao chamado socialismo europeu, mas ficando com grande simpatia, por esses seres, que nunca souberam explicar o que queriam e para quê, já que esses povos nunca foram felizes e, quando podem, fogem de qualquer forma para o ocidente democrático.

Curioso existirem hoje, políticos portugueses de esquerda, com raízes muito pobres, em vários aspetos, sendo o mais importante, uma certa falta de caráter e pouca literacia, até política, já que começaram a afirmar, publicamente, que são social-democratas, esquecendo as suas raízes leninistas/marxistas, com ativo repúdio pela União Europeia e pela NATO (OTAN), obviamente, mas aceitando ser deputados do Parlamento Europeu, numa falta total de coerência político-social, mas sobre tudo de caráter e lealdade política.

No estudo sério da ciência política têm o nome de infiltrados, que é de facto o seu papel, na prática.

Elogiam a Rússia, a China, a Coreia do Norte, Cuba, Venezuela, etc., mas preferem viver em Portugal servindo-se da estupidez dos verdadeiros Democratas a quem, por vezes, tentam vender imóveis, comprados por poucas centenas de euros, por alguns milhões, e ainda por cima utilizando informação privilegiada, o que constitui um crime.

Pois bem, o mundo do séc. XXI foi brindado com uma pandemia, veremos um dia, se teve a ajuda de algum laboratório militar da guerra bacteriológica, que existe, e que se estudava nas academias militares e ‘serviços de inteligência’, como alternativa à guerra nuclear, já que não se contaminavam solos, por 30 ou 40 anos, e não haveria destruição imobiliária, ou seja, a reconstrução era barata, os Estados poupavam dinheiro, com menos reformas a pagar, e os países com menos necessidades educativas, culturais e outras características de sociedades civilizadas, ficavam numa posição melhor do que os outros países e mais competitivos.

Vivemos, de facto, numa grande era da incerteza.

 

Sociólogo

Escreve quinzenalmente