Espanha vai enviar excedente de vacina a países onde sejam necessárias

Espanha vai enviar excedente de vacina a países onde sejam necessárias


Este plano de vacinação, elaborado em conjunto pelos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Saúde, terá como grupos prioritários a população refugiada, deslocada ou em busca de asilo nos países em desenvolvimento, priorizando países menos desenvolvidos com difícil acesso a doses suficientes de vacinas, ou países parceiros da cooperação espanhola que não tenham acesso garantido…


O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou hoje a aprovação do Plano de Acesso Universal à Vacinação Solidária, que pretende enviar a outros países vacinas contra a covid-19 que não são necessárias em Espanha.

O anúncio foi feito por Sánchez hoje, no conselho executivo da Organização Mundial do Turismo, afirmando que "a pobreza ou o nível de rendimento não podem ser um obstáculo à vacinação".

Prevendo que restam ainda meses difíceis na luta contra o novo coronavírus, mas encorajando a "olhar para o futuro com esperança", o chefe do governo de Espanha disse que "só uma vacinação maciça pode abrir o caminho de volta à normalidade que tanto almejamos".

Sanchéz referiu que o Plano de Acesso Universal à Vacinação Solidária foi aprovado pelo Conselho de Ministros espanhol e lembrou que Espanha trabalha para imunizar a população tanto no nível nacional como no internacional.

Este plano de vacinação, elaborado em conjunto pelos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Saúde, terá como grupos prioritários a população refugiada, deslocada ou em busca de asilo nos países em desenvolvimento, priorizando países menos desenvolvidos com difícil acesso a doses suficientes de vacinas, ou países parceiros da cooperação espanhola que não tenham acesso garantido às vacinas para os 20% da população prioritária.

As doações serão feitas via Covax (Fundo de Acesso Global para Vacinas covid-19), que será o mecanismo de distribuição da vacina; através do mecanismo de doação da UE, bem como de organizações multilaterais e regionais, entre outros, de acordo com a ministra porta-voz, María Jesús Montero.