Afinal é nos restaurantes e nos bares que o vírus se propaga


Agora até se pode ir votar e rezar que deve haver algum santinho que nos protege da covid – isto com 600 mortes por dia!


Ao ouvir ontem o primeiro-ministro percebi que tudo o que tenho lido e ouvido de especialistas está errado e que António Costa deve ter uma poção mágica que nenhum de nós consegue descortinar. Vejamos: os especialistas pediram, na semana passada, ao primeiro-ministro para não esperar por hoje para fechar o país, mas o Executivo optou por só fechar amanhã. Os especialistas já tinham pedido para não haver desconfinamento no Natal e foi o que se sabe…

Basicamente, o Governo não revela ter um rumo seguro e em que acredita, andando ao sabor do vento e indo para o lado do elástico que é mais puxado. Com tanta contradição, é natural que as pessoas comecem a deixar de acreditar. Vejamos outra vez: na primeira onda, em que morreram e estiveram internadas muito menos pessoas, o país praticamente fechou. Agora até se pode ir votar e rezar que deve haver algum santinho que nos protege da covid – isto com 600 mortes por dia!

As indicações são tão contraditórias que se tornam de difícil explicação. O caso dos lares é dos mais emblemáticos. Durante meses, os familiares não puderam ver quem estava num lar, e agora, perante a tragédia que se vive, os utentes até vão poder votar. Isto é: alguém há de ir ao lar recolher o voto. Os filhos não podiam sequer aproximar-se…

E o que dizer de os candidatos presidenciais poderem continuar a fazer campanha, cruzando-se com pessoas? E como será possível controlar todos aqueles que estarão contaminados no dia 24 de janeiro e que, apesar disso, irão votar? Mistérios.

Conclusão desta trapalhada toda: os restaurantes, bares, teatros e cinemas, entre outros, são os principais responsáveis pela propagação do vírus. As escolas, onde estão mais de um milhão e quinhentos mil portugueses, não são um problema e os familiares que estão em casa bem podem ficar descansados pois, mais uma vez, haverá um santo protetor. Ou estou muito enganado ou com estas medidas vamos ficar mais de dois meses em casa – isto para quem não tem aulas, não alinha em campanhas eleitorais ou não é crente.

 

Afinal é nos restaurantes e nos bares que o vírus se propaga


Agora até se pode ir votar e rezar que deve haver algum santinho que nos protege da covid – isto com 600 mortes por dia!


Ao ouvir ontem o primeiro-ministro percebi que tudo o que tenho lido e ouvido de especialistas está errado e que António Costa deve ter uma poção mágica que nenhum de nós consegue descortinar. Vejamos: os especialistas pediram, na semana passada, ao primeiro-ministro para não esperar por hoje para fechar o país, mas o Executivo optou por só fechar amanhã. Os especialistas já tinham pedido para não haver desconfinamento no Natal e foi o que se sabe…

Basicamente, o Governo não revela ter um rumo seguro e em que acredita, andando ao sabor do vento e indo para o lado do elástico que é mais puxado. Com tanta contradição, é natural que as pessoas comecem a deixar de acreditar. Vejamos outra vez: na primeira onda, em que morreram e estiveram internadas muito menos pessoas, o país praticamente fechou. Agora até se pode ir votar e rezar que deve haver algum santinho que nos protege da covid – isto com 600 mortes por dia!

As indicações são tão contraditórias que se tornam de difícil explicação. O caso dos lares é dos mais emblemáticos. Durante meses, os familiares não puderam ver quem estava num lar, e agora, perante a tragédia que se vive, os utentes até vão poder votar. Isto é: alguém há de ir ao lar recolher o voto. Os filhos não podiam sequer aproximar-se…

E o que dizer de os candidatos presidenciais poderem continuar a fazer campanha, cruzando-se com pessoas? E como será possível controlar todos aqueles que estarão contaminados no dia 24 de janeiro e que, apesar disso, irão votar? Mistérios.

Conclusão desta trapalhada toda: os restaurantes, bares, teatros e cinemas, entre outros, são os principais responsáveis pela propagação do vírus. As escolas, onde estão mais de um milhão e quinhentos mil portugueses, não são um problema e os familiares que estão em casa bem podem ficar descansados pois, mais uma vez, haverá um santo protetor. Ou estou muito enganado ou com estas medidas vamos ficar mais de dois meses em casa – isto para quem não tem aulas, não alinha em campanhas eleitorais ou não é crente.