Um novo ano, uma nova esperança de afirmação e confirmação do “Mar português”, em todo o seu potencial e capacidade para apoiar estrutural e estrategicamente o desenvolvimento e crescimento social, do conhecimento e saber, e económico do País.
O presente oferece-nos indicadores muito positivos, é sabido que Portugal irá receber fundos em substância que nos permitirá alavancar projetos âncora nas atividades marítimas ou a ela associadas, pelo que importa que as políticas públicas do mar sejam céleres e flexíveis, com a capacidade de agregar com abrangência todos os setores, tradicionais e ou emergentes, e que a sua ação diária se reflita como um agente facilitador, pois perder mais uma oportunidade pode determinar o fim deste desígnio nacional.
As informações coletadas mostram que as empresas marítimas, setor financeiro, academia, centros de I&D, e muitas do setor público, estão disponíveis para colaborar e estabelecer parcerias estratégicas que permitam fazer crescer espaços de excelência para o desenvolvimento da inovação e do ecossistema empreendedor, bem como desenvolver projetos âncora que possibilitem aos setores tradicionais da economia suprirem algumas das carências que o país manifesta (como por exemplo a produção de pescado, o aumento da frota de navios), e de se inovarem, redescobrindo-se, para responderem aos desafios de uma nova cultura de governança assente numa maior responsabilidade social e ambiental.
Por outro lado, os setores emergentes continuam em cada dia que passa a ganhar mais peso económico, social e ambiental, contribuindo para que o “Mar português” se afirme interna e externamente como uma solução do presente, mas acima de tudo que assegure um futuro auspicioso para as atividades marítimas.
Pelo que 2021 apresenta-se como um ano onde muitos programas de aceleração, e novos fundos de risco podem emergir, bem como projetos anunciados e nunca concretizados possam iniciar, a esperança renasce e esperamos que todos contribuam positivamente para que o balanço final seja bem melhor do que o de 2020.
Pode ser o momento certo para emergirem mais projetos de aquicultura offshore, designadamente o de produção de salmão, perto de Peniche, o crescimento do centro de experimentação e exploração de energia offshore, ao largo de Viana do Castelo, a criação de um HUB de inovação, tecnológico e empresarial, em Lisboa, interligando a criação, prototipagem, aceleração, incubação e coworking, surgirem novos programas de aceleração, de ensino, formação e literacia marítima, ou ainda o da criação de um HUB de Inovação Digital. Estes e outros projetos enunciam fontes de oportunidades e podem contribuir para a idealização e concretização de uma carreira profissional de muitos, tal como atrair investimentos, empreendedorismo e a investigação nos Mares e Oceano
Parece ser o momento certo, para emergirem mais projetos de aquicultura offshore, designadamente o de produção de salmão perto de Peniche, o crescimento do centro de experimentação e exploração de energia offshore ao largo de Viana do Castelo, a criação de um HUB de inovação, tecnológico e empresarial, em Lisboa, interligando a criação, prototipagem, aceleração, incubação e coworking, novos programas de aceleração, bem como de ensino, formação e literacia marítima ou ainda a criação de um HUB de Inovação Digital, estes e outros projetos enunciam uma fonte de oportunidades podendo contribuir para que muitos possam idealizar uma carreira profissional, invistam, empreendam e ou investiguem nos Mares e Oceano.
Mas para atingir estes objetivos importa implementar, incrementar e organizar ações de política pública do mar que permitam reconhecer o “Mar português” e o seu amplo território, como um espaço dinâmico cheio de oportunidades, com capacidade de gerar e desenvolver novos negócios e regenerar antigos, e onde ambientalistas, académicos, investigadores, empreendedores, empresários, investidores, desportistas, e ou apenas cidadãos possam interagir com responsabilidade cívica e ambiental.
Criando assim as condições para o sucesso de novos projetos de inovação e investigação e de preservação e conservação ambiental, reforço do empreendedorismo marítimo, fatores fundamentais para garantir o desenvolvimento de uma economia azul circular e sustentável ao “Mar português”.