Secretário de Estado da Justiça aponta o dedo a ex-diretor-geral-geral da Política de Justiça

Secretário de Estado da Justiça aponta o dedo a ex-diretor-geral-geral da Política de Justiça


A propósito da eliminação do comunicado de Miguel Romão do site da Direção-Geral da Política de Justiça, Mário Belo Morgado afirma que “a dignidade das instituições e a autoridade democrática do Estado não permitem que dirigentes demitidos usem plataformas e serviços públicos como se fossem quintas privadas”


O secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Mário Belo Morgado, reagiu à polémica dos dados falsos do currículo do procurador europeu José Guerra, lançando farpas às declarações do diretor da Direção-Geral da Política de Justiça (DGPJ), Miguel Romão.

“Quanto ao facto de ter sido retirado do Portal da Justiça um comunicado, a razão é simples: a dignidade das instituições e a autoridade democrática do Estado não permitem que dirigentes demitidos usem plataformas e serviços públicos como se fossem quintas privadas”, escreveu Mário Belo Morgado, esta terça-feira no Twitter, referindo-se ao comunicado de Miguel Romão que foi apagado do site da Direção-Geral da Política de Justiça.

No texto, Miguel Romão apresentava a demissão e dizia que a Ministra da Justiça tinha conhecimento dos erros referentes ao currículo de José Guerra. Recorde-se que ao Observador, o Ministério da Justiça confirmou a eliminação do comunicado por Miguel Romão, justicando-a com o facto de o autor já não ter legitimidade para assinar um texto naquela plataforma, por ter apresentado demissão.

Numa outra publicação, desta vez no Facebook, Mário Belo Morgado defende a ministra ao afirmar que “todos os dias são produzidos inúmeros documentos, muitos dos quais não chegam ao conhecimento efetivo dos governantes” e “incontornavelmente, em maior ou menor medida, há erros e lapsos”. O secretário de Estado Adjunto e da Justiça acusou ainda Romão de tentar “cavalgar a onda político-mediática que nos últimos dias tem explorado e empolado”.

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